Top Gun: Maverick | Crítica

O Meia Lua teve a honra de participar da cabine de imprensa da sequência de um clássico dos anos 80: Top Gun. 

O filme em sua primeira edição apresenta Pete “Maverick” Mitchell, um jovem piloto de aviões de caça com temperamento forte e uma autoconfiança que beira a prepotência. Na sequência, vemos Maverick nos dias atuais, após 30 anos de carreira, lidando com uma nova e desafiadora missão, em meio a encontros inesperados.

Tom Cruise traz a interpretação de um Maverick mais maduro, porém com a mesma bravura e coragem. Apesar do reconhecimento conquistado por sua habilidade no abate de aviões inimigos e maneira confiante de trabalhar, Pete está estagnado na posição de capitão. Ele é conduzido a retornar para o Top Gun como instrutor de um grupo de jovens pilotos que precisam executar a tarefa mais difícil de suas vidas.

O que para muitos parece uma missão impossível, representa uma aventura para o destemido Maverick, que percorre caminhos inimagináveis para provar sua capacidade, superando até mesmo seus conflitos internos. 

O filme traz referências a sua primeira versão capazes de mexer com o sentimento de nostalgia e fazer uma verdadeira retrospectiva ao universo de Top Gun. Já no início, é impossível não reconhecer a tradicional música tema, bem como os diversos elementos de imagem e figurino que trazem o primeiro filme diretamente a memória.

E é justamente nos efeitos sonoros que “mora” boa parte da emoção da produção, seja na trilha inicial memorável, nas eletrizantes canções que trazem adrenalina para as cenas de voo, ou no clássico piano do bar que faz Maverick reviver um momento marcante do passado.

Os efeitos especiais da trama são absolutamente incríveis, a ponto de deixar o espectador sem fôlego. A sensação de velocidade, perigo e adrenalina dos voos é capaz de nos trazer ação suficiente para nos sentirmos dentro do avião.

Com o avanço dos efeitos especiais desenvolvido após 36 anos do primeiro filme, as cenas que retratam a parte interna dos aviões estão ainda mais incríveis, surpreendendo pelo realismo que carregam. Além disso, é fato conhecido que Tom Cruise dispensou o uso de dublê na maior parte das cenas de Top Gun, o que faz com que a atuação dele seja ainda mais impressionante.

Sobre as atuações, é um dos pontos positivos de maior destaque. É possível conhecer a personalidade de cada personagem através do trabalho impecável dos atores, que transmitem a bravura, adrenalina e garra que o filme propõe. Apesar de curta, gostaria de ressaltar a atuação de Val Kilmer, que traduz de forma irretocável a situação em que seu personagem vive atualmente, e pode levar os mais sensíveis as lágrimas. 

Se você confia nas indicações do Meia Lua, vale muito a pena assistir a Top Gun. O filme prende, do início ao fim, a atenção dos apaixonados por ação. O longa é mais do que apenas um filme, é uma experiência visual, auditiva e emocional, que traz o equilíbrio perfeito entre a tensão de cenas chocantes com manobras aéreas e a leveza de um filme que diverte e emociona o espectador. Então prepare a pipoca, o coração e aproveite essa produção incrível!

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