The Last of Us | Crítica – Episódio 1 (COM SPOILER)

Estreou no último domingo, 15/01, The Last Of Us, retratando em série os acontecimentos narrados no jogo de aventura conhecido pelo público a partir de 2013. Apesar de desenvolver uma temática já antes vista, o jogo se tornou sucesso mundial e é uma das franquias de maior sucesso entre o público de games. Se você nunca jogou The Last Of Us (assim como eu), provavelmente já ouviu falar.

Para quem não jogou, havia uma grande expectativa sobre conhecer mais acerca da história e compreender tamanho sucesso. Para quem jogou, com certeza houve a espera de uma visão ainda mais ampla e emocionante dos fatos, além de referências que trouxessem uma conexão nostálgica com a trama. Posso afirmar que ambos foram atendidos. Para os novatos, a qualidade da série irá despertar a vontade de jogar TLOU, e quem já jogou estará semanalmente ansioso para acompanhar a adaptação, que pode trazer os desdobramentos de forma muito mais detalhada e acrescentar eventos e detalhes ainda mais bem retratados, agregando em muito a experiência do público.

Já na primeira cena, uma entrevista de 1968 retrata o alerta dado por um especialista de uma perigosa ameaça subestimada pela maioria: a possibilidade de uma pandemia causada por um fungo, até então não incidente em humanos.

Em seguida, há um corte de tempo e somos apresentados ao início de todo o caos, bem como aos personagens que darão vida a saga. Sarah (Sarah Miller), Joel (Pedro Pascal) e Tommy (Gabriel Luna) são interpretados com maestria, trazendo uma conexão imediata em ter o espectador e os personagens, e essa conexão é aprimorada pelo início dos acontecimentos. É possível ver cada mínimo sinal de perigo iminente: desde a vizinha com saúde debilitada que gera um comportamento estranho por parte do cachorro até a movimentação estranha de viaturas e aviões pela cidade. Essa forma de narrar os acontecimentos pode parecer “arrastada” para alguns, mas ao meu ver o detalhamento e a dinâmica de progressão até o máximo caos fazem com que a tensão se instale aos poucos para quem assiste, deixando a atenção totalmente voltada para a série. A primeira representação concreta de alguém com o vírus é assustadora, tanto por sua aparência bizarra quanto pela agressividade.

Em seguida, em meio a atmosfera absolutamente tensa e desesperadora, Sarah é baleada por um oficial, gerando a cena mais emocionante do primeiro episódio. O amor e união entre Sarah e Joel representam uma relação que causa admiração do público, e o desespero de Joel ao perceber que Sarah foi atingida provavelmente levará até os mais fortes as lágrimas.

Após outro corte de tempo, nos deparamos com o mundo caótico que sobrevive ao fungo de forma atroz, sob comando policial e tendo aqueles que não foram infectados trabalhando para a manutenção da tentativa de manter o mundo sob controle. Aqui, o cenário é de completa destruição, e é possível mergulhar na esfera agoniante daquele novo mundo. É neste cenário que iremos conhecer novos personagens, dentre eles membros de grupos rebeldes (os Vagalumes) que buscam a reconquista da democracia e liberdade. Conhecemos também Tess (Anna Torv), Marlene (Merle Dandridge) e Ellie (Bella Ramsey), que parece surgir na trama como uma possível via para a imunidade ao fungo.

Adiante, Joel e Ellie têm seus caminhos cruzados e ele recebe a missão de leva-la em segurança ao destino que pode transformar a realidade vivida por eles.

O primeiro episódio de The Last Of Us transborda o equilíbrio entre tensão e ação. Após assistir, fica a expectativa para que todos os episódios sigam surpreendendo e mostrando uma adaptação de qualidade que faça jus ao número de fãs dos jogos, atraindo e expandindo ainda mais o público.

Séries e filmes feitos a partir de jogos ou livros sofrem uma alta pressão para que atendam às expectativas dos admiradores da obra original. Aqui, apesar de não ter jogado TLOU, acredito no sucesso da série com base no que conheço sobre o game. É satisfatório acompanhar uma história cativante que se associa a efeitos impressionantes e trilha sonora fantástica.

E você, o que achou do primeiro episódio de The Last of Us? Comente!

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