Thor: Amor e Trovão | Crítica

O Meia Lua marcou presença na cabine de imprensa do filme “Thor: Amor e Trovão” para trazer aos nossos leitores as primeiras impressões sobre o quarto filme da saga.

Em “Thor: Amor e Trovão”, vislumbramos uma aventura absolutamente diferente de tudo o que foi visto antes na sequência de filmes do deus do trovão.

Já no início, encontramos Thor (Chris Hemsworth) em uma fase distinta da visão imponente e heroica que sempre transmitiu. Ele passa por um período de descanso físico e mental, que é abruptamente interrompido pela ameaça de um inimigo cruel e perigoso: Gorr (Christian Bale).

O vilão é movido pelo poder misterioso de uma espada que o leva em busca da sanguinária missão de assassinar os deuses.

Já nas primeiras cenas do filme é possível se deslumbrar com os cenários apresentados. Assim como já é esperado para os filmes da franquia, é possível que o espectador se sinta totalmente imerso no universo de Thor através do realismo e efeitos especiais brilhantes que compõem cada paisagem.

O quarto filme alterna de forma sombria entre lugares incrivelmente brilhantes e cheios de vida, e um universo obscuro que transmite o tom sombrio do vilão Gorr. Mas o destaque é facilmente roubado pela sonorização da trama.

O filme conta com os já esperados sons responsáveis por trazer para quem assiste uma proximidade emocional com o filme. Um simples efeito sonoro traz emoção, aflição, suspense e drama. Mas aqui, além dos efeitos tradicionais, o filme inovou ao trazer nada menos que Guns and Roses em sua trilha sonora. Os combates ficam ainda mais eletrizantes ao som desse clássico do rock.

Outro ponto de destaque fica por conta da caracterização. O filme conta, mais uma vez, com figurinos impecáveis e extremamente fidedignos ao que cada personagem representa.

Talvez um dos pontos mais questionados pelos fãs após o trailer do longa foi a reviravolta envolvendo a personagem Jane Foster, que aparece em uma versão mais imponente, forte e empunhando o característico martelo de Thor, chamado de Mjolnir.

É necessário exaltar a atuação de Natalie Portman, que adaptou não só a forma física para dar vida a “Poderosa Thor”, mas também sua postura. A atriz conseguiu alternar entre a delicadeza e discrição de Jane para a destemida “versão” feminina de Thor.

Ela é vista em sua versão mais vulnerável e ao mesmo tempo traz uma forte combatente. Alguns fãs podem se sentir enciumados ao ver Jane dominando Mjolnir, mas o desenrolar dos acontecimentos justifica perfeitamente tal poder.

Além disso, neste filme veremos um Thor ainda mais apaixonado e cenas emocionantes que irão tocar o espectador, o que se deve em grande parte à personagem de Natalie.

Thor: Amor e Trovão é um filme que vale a pena ser assistido. Apesar do clichê presente no enredo, em que mais uma vez vemos um vilão em busca de sangue e vingança, há uma história incrível a ser conhecida.

O filme traz referências especiais, contando com a participação dos guardiões da Galáxia e de diversos deuses, conhecidos ou desconhecidos, porém que até então não haviam sido trazidos para a franquia.

Também é absolutamente gratificante ver como o amor é explorado na trama, mostrando a força deste sentimento, a diversidade que essa palavra carrega e até onde todas as criaturas são capazes de ir apenas pelo amor, que também é encontrado nas fontes menos prováveis. Esse sentimento é retratado até as últimas cenas, quando o título dado ao filme faz completo sentido.

Após ler a nossa opinião, já sabemos que vocês ficarão curiosos para conhecer este filme fantástico. Se preparem para dar boas risadas com o já típico humor de Thor, mas deixo aqui a recomendação de que preparem também os lencinhos para as fortes emoções que o filme traz, seja através do amor ou do trovão.

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