Supergirl – Impressões do primeiro episódio – Crítica

Supergirl, criada por Allison Adler e Greg Berlanti, estreou seu piloto segunda-feira, dia 26 de Outubro de 2015 na CBS.

Kara Zor-El foi enviada á Terra ainda garotinha, para proteger seu primo Kal-El, que teve o mesmo destino nos momentos finais de Krypton, porém a nave de Kara se desviou e caiu na zona fantasma conhecida como Fort Ras, prisão que abriga condenados de Krypton. Passado algum tempo, conseguiu sair e ir em direção ao seu destino, levando consigo outra nave contendo os piores criminosos.

A heroína chegou na Terra com 12 anos de idade e com o Superman já adulto, pois o tempo é diferente em nosso planeta. Foi adotada por uma família de cientistas, os Danvers (Dean Cain, o Superman de Lois e Clark e Helen Slater, a Supergirl do filme dos anos 80) que já tinham uma filha chamada Alex Danvers. Kara Zor-El passou a se chamar Kara Danvers.

Kara (Melissa Benoist) cresceu e tentando se adaptar foi trabalhar como secretária de Cat Grant (Calista Flockhart), mulher poderosa e decidida, louca por um herói em sua cidade e dona do CatCo Global Mídia, o jornal da cidade de National City. Lá conhece James “Jimmy” Olsen (Mehcad Brooks), amigo pessoal de Kal-El.

Ela é muito tímida e desajeitada e estufa o peito o tempo todo tentando disfarçar. Em um encontro com um cara idiota que a deixa sozinha e com a conta para pagar (espero que ela se vingue dele em algum episódio futuro), Kara vê pela TV que o avião em que Alex (Chyler Leigh) está viajando está em perigo e decide ajudar, o que a expõe para o mundo e atrai não só a mídia, como também velhos e poderosos inimigos.

Kara se revela a um colega de trabalho, Winslow Schott (Jeremy Jordan ll), e juntos decidem o uniforme enquanto ela explica que o “S” é o símbolo da casa de El. Kara é apresentada ao DOE (Departamento de Operações ExtraNormal), organização que protege a Terra contra invasores aliens, dirigida por Hank Henshaw.

Após algumas aparições em público de Kara como heroina, Cat Grant resolve a chamar de Supergirl, o que inicialmente gerou uma pequena discussão entre as duas, mas Cat venceu com seus bons argumentos sobre ter uma heroína em National City, já que Metrópolis tem o Superman.

No confronto entre Supergirl e Vartox (Owain Yeoman), um Kryptoniano que escapou de Fort Ras, Kara começa a ser provada contra uma ameaça vinda de seu planeta natal. Vartox e seu grupo pretendem invadir a Terra e se vingar de Alura Zor-El (Laura Benanti),  juiza de Krypton que os condenou a prisão, como Alura não está mais viva sua filha fica no lugar. A sede de vingança dos Kryptonianos não possui limites e eles não se importam nem um pouco com os seres humanos inocentes que serão sacrificados no processo.

Gostei muito desse episódio piloto e estou apostando nos próximos, embora as coreografias das lutas precisem convencer um pouco mais. O uniforme da Supergirl está muito lindo e a atriz Melissa Benoist representa muito bem o papel da heroína, com seu jeitinho carismático e tímido. Usando óculos e trabalhando em um jornal, que parece ser o disfarce perfeito dos Els, Kara é admiradora do primo já consagrado herói pelo mundo.

A série começou com discussões sobre o feminismo dentro do jornal e até mesmo na hora da luta com Vartox, que diz a Kara que ela é apenas um aquecimento e que a honra seria lutar com “ele”, fazendo menção ao Superman, cujo o nome nunca é dito e suas aparições não revelam seu rosto. Espero ver o homem de aço durante a série, será muito legal assistir aos dois em ação defendendo a Terra de vilões que vieram justamente por causa deles. Por este piloto já deu para perceber muitas referências e promessas de uma excelente história.

Confiram e descubram mais.