Mortal Kombat Legends: Snow Blind | Crítica
Após assistir ao mais recente filme da série Mortal Kombat Legends, intitulado Snow Blind, o Meia-Lua fez uma breve análise da animação.
Produzido pela NetherRealm Studios com direção de Rick Morales e roteiro de Jeremy Adams, a animação gerou um hype intenso após a divulgação de seu trailer, que revelava a aparição de personagens já conhecidos e apreciados pelos fãs da franquia e cenas de luta eletrizantes.
Na trama, nos é apresentada a história de Kenshi Takahashi, personagem que ficou conhecido pelos fãs de MK após sua primeira aparição, em Mortal Kombat Deadly Alliance. Além de conhecer um pouco mais da sua personalidade enquanto ainda jovem, em Snowblind poderemos acompanhar a sequência de eventos que resultaram na perda da visão de Kenshi e no desenvolvimento de habilidades sobrenaturais, através de sua misteriosa espada e de um intensivo treinamento.
É possível vislumbrar um Kenshi relativamente distinto do que vemos nos games, uma vez que ele se apresenta como um guerreiro que, apesar de extremamente habilidoso, carrega uma personalidade excessivamente confiante e prepotente. Ainda assim, a coragem do personagem cativa o espectador já no início.
Também ganham destaque no filme o surpreendente Rei Kano e Kuai Liang. Enquanto Kano representa um líder cruel, ambicioso e (literalmente) desalmado, Kuai nos dá a face de um Sub-Zero de personalidade inicialmente centrada e contida. Ambos são fundamentais para a trama e são representados de forma inesperada.
Apesar de retratar acontecimentos não canônicos, os fãs são agraciados com personagens moldados em um design impressionante, bem como vários pontos em comum com os jogos, permitindo que a essência da franquia se faça presente através de cenas brutais, elementos sanguinários e vilões cruéis.
Ao contrário da segunda animação de Legends (Batalha dos Reinos), acredito que Snow Blind está agradando a maior parte do público. Apesar de trazer acontecimentos em uma sequência rápida, esse ritmo não afeta em nada o desenvolvimento do roteiro e não impediu que se criasse uma história bem detalhada e com enredo estruturado que envolve a atenção do público.
Nesta produção, assim como em “A Vingança de Scorpion”, temos um desenrolar mais interessante do que em “A Batalha dos Reinos”.
Portanto, podemos dizer que a experiência do filme é absolutamente satisfatória. Você irá se emocionar e se encontrar totalmente imerso durante todo o filme, além de ser surpreendido pela intrigante forma como os personagens são apresentados, ainda que sejam velhos conhecidos dos fãs.
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