Para Sempre Alice – Crítica

Dirigido por Richard Glatzer e Wash Westmoreland, Para Sempre Alice é baseado no livro de Lisa Genova e conta a estória de Alice Howland (Julianne Moore), professora de psicologia cognitiva da universidade de Harvard e que é diagnosticada com Mal de Alzheimer precoce.
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Casada e com 3 filhos, Alice era internacionalmente reconhecida por sua contribuição na área de desenvolvimento linguístico, contando com diversas publicações e sendo convidada para diversas palestras, mas ao completar 50 anos é diagnosticada com Alzheimer e sua vida muda completamente.
O filme apresenta Alice de forma muito interessante, mostrando sua dedicação à saúde mental e física e suas relações familiares.
E a apresentação mais importante é a da doença e essa é feita de forma excelente.
Feita inicialmente em duas cenas: na primeira vemos Alice em uma palestra no qual ela perde a linha de pensamento e outra em que durante uma corrida pelo campus da universidade ela se sente perdida.
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Nesta segunda cena temos o primeiro grande momento da interpretação de Julianne Moore que é complementada pelas excelentes direção, fotografia e movimentação de câmera.
A partir daí Alice procura, sem contar para sua família, um neurologista e apenas em sua última consulta antes do diagnóstico concorda com a recomendação dele e conta a seu marido.
Com o diagnóstico vemos Alice se esforçando ao máximo para se manter ativa e estimular sua mente para tentar combater a doença.
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Julianne Moore prova a cada cena o motivo de suas diversas premiações, com atuações intensas e impactantes, fazendo a audiência se emocionar a cada sorriso e pranto.
Os demais atores são pouco exigidos, mas cumprem bem suas funções, até Kristen Stewart se sai bem no papel da filha mais nova que quer ser atriz e com quem Alice acaba tendo relação mais próxima no decorrer do filme.
A edição e a montagem do filme ajudam a criar a sensação de que estamos perdendo momentos da história e sustenta nossa empatia com Alice.
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Para Sempre Alice é um filme incrívelmente sensível e tocante, que abre nossos olhos para essa doença tão cruel que nos faz esquecer até quem somos.
O filme estréia dia 12 de março, então não perca tempo e corra para o cinema e deixe suas barreiras do lado de fora da sala e deixe pelo menos algumas lágrimas rolarem.
Trailer:
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One thought on “Para Sempre Alice – Crítica

  • 17/03/2015 em 14:05
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    Último filme do Oscar ao chegar no cinema, que venha 2015 agora com as novidades hehe, mto legal o review, espero que saia um sobre os ótimos Kingsmam e Golpe Duplo

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