Granblue Fantasy Versus: Rising | Análise

Granblue Fantasy Versus: Rising foi lançado mundialmente para o Playstation 5, Playstation 4 e PC’s, sendo esta uma versão aprimorada do jogo lançado em 2020. 

Nós do Meia-Lua tivemos a oportunidade de jogá-lo em acesso antecipado graças a Nuuvem e agora iremos bater o martelo sobre o jogo, que mantém a mesma base do seu antecessor, mas com alguns acréscimos.

Um modo história interessante e ao mesmo tempo entediante

Antes de começar, vale ressaltar que não sou um grande conhecedor da história de Granblue Fantasy e seus personagens. Rising foi de fato a minha primeira experiência neste mundo, embora eu tenha experimentado brevemente a versão de 2020.

Com relação a história, como em todo bom jogo de luta, a mesma está ali para que possamos nos aprofundar nos acontecimentos que envolvem cada um dos lutadores e conhecer suas motivações.

Sem dúvida, é um ponto bem positivo vislumbrar como cada um se encaixa no enredo, de forma que possamos entender o que é dito nos diálogos pré luta.

No entanto, um ponto negativo sobre este modo é a forma como foi construído. Temos atos distintos, cada um dividido em capítulos que acessamos manualmente, onde os personagens interagem entre si. 

Essa interação acaba sendo bem monótona e entediante depois de um tempo, devido ao estilo “visual novel” adotado com poucas animações.

As batalhas variam entre o estilo beat’n up, que é divertidinho, e as lutas 1 contra 1 tradicionais, ao enfrentarmos os principais lutadores do jogo.

Vale ressaltar que esta versão traz consigo quatro novos personagens: Siegfried, Anila, Nier e Grimnir. Estes não estavam disponíveis no game em 2020 e, graças a isso, a história foi incrementada para adicionar a participação deles nesta jornada.

A Cereja no Bolo: O Gameplay

Granblue Fantasy Versus Rising aposta na simplicidade, o que é algo bem positivo, principalmente para novatos como eu.

Ao apertar apenas um botão, seja quadrado, triângulo ou bola no Playstation (versão que joguei), cada boneco efetua uma combinação de 3 hits, que varia em nível de força e velocidade.

Isso é bem convidativo quando estamos entendendo o funcionamento do jogo e nos adaptando ao seu estilo mais cadenciado e estratégico.

Além disso, cada lutador possui uma gama de 4 habilidades especiais únicas, que podem ser mescladas a esses combos simples, criando combinações poderosas.

Mas não se engane, embora tudo seja simples, dominar certos personagens exige um tempinho no modo treino. O próprio jogo, na tela de seleção dos bonecos, nos mostra quais são mais complicados e mais fáceis de aprender.

Ainda sobre as mecânicas, temos a barra de energia para amplificar nossos golpes especiais, causando mais dano e possibilitando combos mais extensos. Através deste recurso podemos ativar também o SUPER de cada lutador, que pode causar um estrago absurdo no HP do oponente, principalmente quando efetuado em combinações.

Para fechar, temos a nova mecânica Raging Strike, representada por alguns “losangos” logo acima da barra de vida dos bonecos que incrementam ainda mais o gameplay.

Com este recurso nós podemos quebrar a defesa do oponente, caso o mesmo esteja nesta postura por muito tempo, assim como sair de uma situação de pressão. Cada uso consome um losango, que pode ser recarregado ao encaixarmos um SUPER durante uma ofensiva.

Sendo assim, embora valioso em nossas táticas de gameplay, é preciso administrá-lo bem durante a partida, caso contrário estaremos sujeitos a pressão do inimigo sem qualquer possibilidade de fuga.

Estes são os principais pontos acerca do gameplay e reforço mais uma vez, é tudo muito intuitivo e simples. Graças ao modo treino robusto implementado para o jogo, o entendimento dos lutadores é ainda mais simplificado, então já deixo aqui a dica: explorem bastante o modo treino.

Netcode retrabalhado

Todo bom jogo de luta que tem foco no competitivo online precisa de um netcode capaz de sustentar partidas de qualidade.

A versão do Granblue Fantasy lançada em 2020 trazia consigo um sistema online baseado em delay, que foi bastante criticado na época.

Em “GBFV: Rising” a Arc System Works implementou o famoso Rollback Netcode, utilizado hoje em dia pelos mais famosos jogos de luta como Street Fighter 6, Guilty Gear Strive, entre outros.

Fico feliz em dizer que, mesmo jogando em servidores da América do Norte, onde encontrei mais pessoas para enfrentar, 95% das partidas rodaram de forma muito satisfatória.

Em algumas poucas, bem raras, sofri com lags irritantes, onde o personagem ficava pipocando na tela, dificultando a antecipação de seu próximo movimento ou como contra-atacar.

Além disso, temos um sistema de lobby que podemos explorar com o nosso próprio avatar com várias estações que trazem um sentimento de visita aos fliperamas. Foi adicionado um modo de jogo no melhor estilo Fall Guys, caso seja necessário descansar das intensas lutas 1 contra 1, entre outras atividades divertidas. 

Toda a construção do Online foi um baita acerto dos desenvolvedores.

Temos uma versão gratuita

Outro grande acerto da Cygames, “Granblue Fantasy Versus: Rising” possui uma versão totalmente gratuita.

Para aqueles que ainda estão pensando se devem ou não investir seu suado dinheirinho no game, será possível baixar e experimentar alguns de seus principais recursos sem nenhum custo.

Obviamente esta é uma versão bem limitada se comparada ao jogo final. Temos apenas 4 personagens disponíveis, sendo Gran como fixo e os demais que serão rotacionados semanalmente. Quanto aos modos disponíveis, é possível jogar partidas casuais e ranqueadas no Online, acessar o Lobby e desfrutar do clássico arcade.

Para os mais curiosos acerca da história, a primeira parte da jornada está disponível.

Pode parecer pouco, mas sem dúvida é o suficiente para sentir o jogo e decidir por obter o pacote completo com todos os 28 lutadores e demais recursos que o mesmo oferece.

Vale a pena?

Como mencionei anteriormente, eu sou um marinheiro de primeira viagem no mundo de Granblue Fantasy.

Apesar de não ter jogado praticamente nada da versão lançada em 2020, Granblue Rising me surpreendeu bastante, principalmente graças as suas mecânicas de gameplay simples e convidativas.

Unido a isso, temos gráficos no estilo anime que impressionam, personagens mega carismáticos dos mais variados tipos e um carinho perceptível na construção de cada módulo, seja ele single player ou online.

Vale destacar que, dentro do próprio jogo, podemos adquirir moedas para comprar cosméticos e personalizar a aparência de cada lutador, modificando até mesmo suas armas. Mais um ponto a favor da Cygames.

Se você está reticente, baixe a versão gratuita, navegue pelos diferentes modos e brinque com os bonecos disponíveis. Tenho certeza que após algumas horas você se sentirá incentivado a experimentar os demais lutadores e recursos que o jogo oferece.

“Granblue Fantasy Versus: Rising” já está disponível mundialmente para Playstation 5, Playstation 4 e PC’s.

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