O Meia Lua recebeu o convite para a cabine de imprensa de um lançamento muito aguardado pelo público: “Godzilla e Kong: O Novo Império”. O longa, dirigido por Adam Wingard, chega aos cinemas no dia vinte e oito de março sob expectativas elevadas dos fãs do estilo repleto de ação e destruição que marca as produções anteriores, uma vez que aqui, os assustadores Kong e Godzilla irão unir forças para enfrentar um vilão assombroso e cruel que ameaça a existência de ambos. Então, hoje deixarei minhas considerações sobre a produção para que você saiba se a alta expectativa foi alcançada, superada ou frustrada.
A premissa em “Godzilla e Kong: O Novo Império” não foge do usual. Porém, mesmo que seguindo a fórmula de vilão que ameaça a integridade universal e personagens aliados que buscam impedir tal ato, acredito que o enredo se desenvolva com ação o suficiente para prender a atenção do espectador, exceto pelo seu início: é necessário ressaltar que a introdução fantástica do filme é sequenciada de um primeiro ato consideravelmente tedioso. Em diversos momentos confesso que a dinâmica de tempo de tela “humano” fazia contar o tempo para o próximo momento de ação envolvendo os titãs. O verdadeiro vilão a ser combatido demora a ser apresentado e, quando apresentado, o desenrolar dos acontecimentos parece se dar de forma apressada. Mas o longa não é inteiramente problemático em termos de enredo: ele entrega exatamente o nível de ação e diversão já conhecido pelo público dos monstros mais assustadores do cinema. Se você espera por batalhas épicas, efeitos visuais sólidos e ambientação deslumbrante, não irá se decepcionar.
O trabalho dos atores em “Godzilla e Kong: O Novo Império” é brilhante e executado sem problemas notáveis de atuação. Porém, esse aspecto é abruptamente corrompido pelo roteiro, uma vez que foi elaborado de forma a não dar qualquer protagonismo aos personagens humanos. Kaylee Hottle, Rebecca Hall, Dan Stevens e Brian Tyree Henry entregam uma boa atuação, mas não têm roteiro favorável para se conectar ao público. Contudo, isso não pode ser considerado necessariamente um aspecto negativo da trama, uma vez que provavelmente a maior parte do público espera por tempo de tela e protagonismo para os monstros, que são as verdadeiras estrelas da franquia.
Com base em produções anteriores, “Godzilla e Kong: O Novo Império” não pode ser considerado um filme surpreendente. Apesar disso, é inegavelmente um filme divertido, eletrizante e oferece aquilo que queremos ver quando se trata de Kong e Godzilla: destruição de grande proporção, duelos de titãs poderosos e uma veia cômica inserida sem exageros. Não espere uma grande complexidade ou reviravoltas de cair o queixo: o longa proporciona uma boa experiência, mas fazendo o básico. Para o público em geral, recomendaria “Godzilla e Kong: O Novo Império”de olhos fechados, pois mesmo que haja pontas soltas que indicam aspectos que poderiam ter sido melhor trabalhados, o filme não pode ser considerado ruim. Além disso, é absolutamente satisfatório ver duas criaturas lendárias lutando contra um mal perverso, com direito a um ato final extraordinário que passa, inclusive, pelo Rio de Janeiro.
Se assistir a “Godzilla e Kong: O Novo Império”, não se esqueça de contar para nós o que achou!
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