Participamos da cabine de imprensa do filme “Garfield – Fora de Casa”, para deixar a vocês nossas considerações sobre a produção, dirigida por Mark Dindal. Na trama, iremos acompanhar Garfield em uma aventura que irá tirá-lo de sua zona de conforto: sua vida absolutamente pacata ao lado de seu dono Jon e seu amigo cachorro Odie é virada do avesso quando Odie e Garfield sofrem um sequestro aparentemente injustificável encomendado por uma gata das ruas chamada Jinx. O misterioso sequestro, armado para atrair Vic, o pai de Garfield, toma um rumo ainda mais inesperado quando Jinx revela seu real objetivo: forçar o trio a roubar uma enorme quantia de leite de uma popular fazenda para sanar uma antiga “dívida” de Vic.
O enredo de “Garfield – Fora de Casa” foge completamente do usual se levarmos em consideração a já conhecida personalidade de Garfield. Aqui, ele é forçado a abandonar sua rotina para viver tudo aquilo que jamais imaginaríamos ver: uma aventura repleta de ação, perigos e desafios. E essa não é a única novidade vista na animação: o público é apresentado pela primeira vez a emocionante origem de Garfield e a um novo personagem que intriga o espectador até o último momento: Vic, o pai de Garfield. A história dos dois é apresentada inicialmente de forma a levar o público a tomar conclusões que serão confrontadas adiante, ocasionando uma reviravolta muito acertada para a mensagem do longa. Os conflitos pessoais entre Garfield e Vic percorrem boa parte do desdobramento do filme, bem como algumas sutis tentativas de aproximação que rapidamente se tornam inviáveis por causa das personalidades absolutamente distintas dos dois, assim como as mágoas de um passado que só iremos entender de fato ao final do longa. Ainda assim, espere ver muito daquele Garfield que amamos: obcecado por comida, preguiçoso, mimado e super autoconfiante. A história em si é algo que não foge tanto do usual quando se trata de animações em geral. O enredo, apesar de nos mostrar Garfield em uma situação peculiar, ainda pode ser considerado um enredo básico, uma vez que sua história, principalmente sua comicidade, não fogem do teor altamente infantilizado. Mas é esse humor, aliado a toda a aventura que os personagens percorrem, que equilibra a tensão que possa existir a partir da relação do trio com os vilões.
Quando falamos sobre personagens icônicos e atemporais, muitos nomes vêm a mente. Um deles com certeza é o gato laranja mais popular entre o público de todas as idades: Garfield. Criado por Jim Davis em 1978 para estrelar diversos veículos de mídia impressos em tirinhas de conteúdo humorístico, Garfield nunca mais caiu no esquecimento. O personagem preguiçoso, guloso, que odeia segundas-feiras e está constantemente mal humorado, caiu nas graças do público não apenas pela veia cômica em que está sempre inserido, mas também pela identificação dos leitores com sua personalidade. “Garfield – Fora de Casa”, apesar de trazer uma história inofensiva e extremamente simplista, mostra que é uma animação visualmente rica. Cada detalhe inserido na composição dos personagens e cenários torna o filme uma experiência absolutamente agradável, ainda mais quando todos esses detalhes se associam ao que posso chamar de a cereja do bolo: a trilha sonora e roteiro repletos de referências internas e externas.
Recomendaria “Garfield – Fora de Casa” para o público que busca no cinema o entretenimento, puramente. É um filme simples, de piadas e roteiro simples, mas que irá divertir aos fãs do famoso gato laranja, bem como ao público que poderá estar conhecendo Garfield há menos tempo. Ele entrega diversão durante toda a sua extensão, além de um final incrível.
Se assistir a Garfield – Fora de Casa, não deixe de nos contar o que achou!!!
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