Um Senhor Estagiário – Crítica

Anne Hathaway e Robert de Niro estrelando lado a lado. Tem como dar errado?! (não responda, senão eu perco todo o clímax que eu criei).

NÃÃÃÃÃO

Se você também pensou isso, pode gritar junto comigo. Eu deixo. Mas aí já perdemos a hora, e esse filme não é de viagens no tempo como o outro foi (da Anne, não do Robert, óbvio.) então já era, perdeu pleiba.

Me perdi. Eu tenho que parar de enrolar nas críticas.

Anyway. O filme é bom. Leve quando deve ser, denso quando a trama pede e divertido na medida, sem forçar a barra.

No filme, De Niro é Ben Whitaker, um aposentado que resolve voltar ao trabalho e tenta a vez como estagiário de uma start up de e-commerce de moda que explodiu (no bom sentido) em poucos meses desde a sua criação. Obviamente ele é escolhido para ser um dos poucos estagiários do programa “senior”.

A criadora da empresa é justamente Anne, no papel de Jules Ostin, uma workaholic apaixonada pela sua idéia, que precisa aprender a balancear as responsabilidades que acompanham esse sucesso inesperado com o impacto que causa em sua vida pessoal.

Obviamente a parceria dos dois, que na vida real seria estranha e dificilmente funcionaria, funciona, tão bem que é dificil pensar como que todos nós não temos um senhor estagiário para fazer a nossa vida ficar no eixo.

Esse é aquele tipo de filme que você imagina o que vai acontecer e você até sabe, mas não sabe bem ao certo como e os detalhes são tão cuidadosos que quando você menos percebe, já foi capturado e não consegue tirar os olhos da tela.

Eu gosto desses filmes. Sabe, que você consegue se colocar no lugar dos personagens e você tira uma lição pra sua vida, tira coisas que você pode aplicar no seu dia a dia e parece que você sai uma pessoa melhor da sessão do cinema? Tipo isso.

Então aproveita que eu não atrasei tanto essa crítica a ponto do filme sair de cartaz e vá ver. Vale o ingresso, mesmo. E depois me conta como foi.

Trailer: