The Last of Us | Crítica – Episódio 7 (COM SPOILER)

Saiu ontem (26/02) na HBO Max mais um episódio de The Last of Us. O sétimo na sequência da série foi intitulado “O que deixamos para trás”, e é exatamente o que ele retrata, através de um vislumbre do passado de Ellie.

Aqui, iniciamos com Ellie e Joel dentro de uma casa desconhecida, ainda sob o clima de desespero em que fomos deixados na cena final do último episódio. Ellie tenta cuidar de Joel, mas sua tentativa de ajudar é frustrada não apenas pela gravidade do ferimento de Joel, mas também pela recusa que ele apresenta em ser socorrido por Ellie. Em dado momentp, ele chega a pedir que Ellie vá embora e o deixe. Essa relutância provavelmente é mais um indicativo da personalidade de Joel, que não quer estar em situação de vulnerabilidade. Contudo, é nesse momento em que vemos Joel se emocionar diante da própria fragilidade e da lealdade de Ellie.

Na sequência a cena corta para Ellie no que parece ser uma quadra esportiva, correndo ao lado de outras garotas e utilizando um uniforme. Não demora muito para notarmos que Ellie aparenta solitária, e isso fica mais evidente quando uma das garotas a provoca por estar em um ritmo mais lento, e menciona que a única amiga de Ellie morreu. Daí, vemos o lado estourado da personagem: ela se sente abalada e parte para cima da colega, sendo conduzida em seguida para a sala do diretor. Se trata de uma área de isolamento da FEDRA, e ao repreender Ellie, vemos que parece haver uma relação de negociação.

Mais tarde, já na hora de dormir, Ellie passa do horário e é alertada a apagar a luz e dormir. Ao fazer isso, seu quarto é invadido, mas logo vemos que se trata na verdade de Riley: amiga de Ellie que havia desaparecido por muito tempo e todos pensavam estar morta. Riley conta ter se integrado aos Vagalumes, o que parece deixar Ellie espantada e intrigada. Riley convence Ellie a saírem juntas para um passeio, que se inicia “roubando” a garrafa de bebida de um cadáver que aparenta ter cometido suicídio. Após longas conversas, um pouco de bebida e ainda muitos questionamentos, Ellie e Riley vão para um shopping abandonado, o qual Ellie acreditava estar tomado por infectados. Ao ver as luzes acesas, música tocando, vitrines montadas e até uma escada rolante, Ellie demonstra estar absolutamente deslumbrada.

Elas desfrutam de um carrossel em pleno funcionamento, mas não demora muito para que ele pare. Ellie volta a confrontar Riley e ela confessa ter fugido por causa das atribuições que lhe seriam passadas ao completar 17 anos: ela seria enviada para tomar conta do esgoto. É aqui que vemos uma postura um pouco mais compreensiva de Ellie sobre a fuga de sua amiga.

As duas seguem rumo ao que Riley prometeu que seria “a melhor noite da vida de Ellie”, passando por uma cabine de fotos e por um fliperama, onde somos contemplados com a icônica cena em que elas jogam Mortal Kombat 2. Ellie escolhe jogar com Raiden, enquanto Riley escolhe Millena, e isso explica a menção que Ellie faz sobre conhecer características do jogo em outro episódio. Durante o jogo, vemos que um infectado desperta em outra loja próxima dali.

Riley presenteia Ellie com a segunda parte do livro de piadas preferido dela (já conhecido pelo espectador), mas em seguida um plano de ataque dos vagalumes contra a FEDRA é descoberto. Ellie vai embora, mas logo se arrepende e decide voltar. Elas resolvem dar continuidade aos momentos de diversão, dançam juntas, e se beijam. Esse é, sem dúvidas, o momento auge do episódio, uma vez que o beijo quase aconteceu por diversas vezes. Mas, o que parecia ser um momento irretocável, dá lugar a uma terrível tragédia quando Ellie e Riley são atacadas e mordidas por um infectado, levando a um dos momentos mais dolorosos vistos até aqui.

Ao retornar para o cenário atual, Ellie busca aflita por algo naquela casa que possa ajudar Joel, e encontra linha e agulha. Ela desce rapidamente e começa a costurar a ferida de Joel.

O episódio 7 é, até então, o menos rico em ação, mas com certeza está no topo quando se trata de emoção. A relação de Ellie com as pessoas ao seu redor é admirável: tanto em seu passado quanto em seu presente ela demonstra ser uma menina que, apesar da rebeldia e pavio curto, possui uma lealdade incomum. A relação dela com Riley nos mostra muito do que ela aborda anteriormente: ter perdido todos a quem amou.

Também é interessante ver uma abordagem de como era a vida no isolamento, nos fazendo entender um pouco acerca do porquê de haver tamanho ódio a FEDRA.

O ritmo do episódio pode torná-lo um pouco cansativo para quem, assim como eu, não jogou The Last of Us. Mas ainda assim, creio que é um dos mais importantes no que se refere ao enredo da trama. Algumas pontas sobre o passado de Ellie ainda ficam soltas, mas conhecer parte de sua história é gratificante. “O que deixamos para trás” trará ao espectador momentos marcantes, referências tocantes e uma expectativa imensa para os próximos acontecimentos.

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