Star Wars Battlefront – Review

Como grande fã de Star Wars que sou, fiquei inquieto até colocar minhas mãos no novo Battlefront.

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Desenvolvido pela EA e a DICE, Battlefront foi lançado em meados de Novembro deste ano (2015) após grande espera e gerando enormes expectativas.
O game é o terceiro da franquia e, pela primeira vez, se foca somente nas partidas multiplayer.
Ele apresenta 9 modos de jogo, 10 se contar com o DLC gratuito, com as mais variadas regras.
Entre eles, temos clássicos como team death match, dominação e captura de bandeira, obviamente com outros nomes, e também alguns modos novos que usam das características da franquia como Walker Assault e Fighter Squadron, que possuem a presença das naves e walkers.
Por fim, existem os modos que envolvem heróis/vilões, como Darth Vader e Han Solo. São personagens muito mais fortes que o normal, além de possuírem habilidades únicas de combate.
Tudo isso dividido em 40 mapas diferentes, indo de Hoth até Mustafar.
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Quero começar falando do visual e áudio do jogo, pois foi isso que me animou tanto e me “vendeu” a vontade de ter assim que saísse.
Como tudo que temos visto nessa geração, Battlefront está muito bonito, principalmente nos estágios de deserto e da neve, onde a amplitude do mapa pode ser melhor percebido. Nas fazes mais fechadas, como a lua de Endor, a quantidade de detalhes é grande o suficiente para sentir a opressão da floresta, assim como a dificuldade em enxergar entre as árvores.
Aproveitando a capacidade técnica que temos atualmente, foi criada uma quantidade enorme de “skins” para personalizar seu avatar. Diversos tipos de rostos, armaduras e raças são desbloqueáveis.
A música e efeitos sonoros do game são outro ponto alto. Refeitos para o game, eles não ficam com cara de remixagem, além de trazerem toda a carga emocional que os fãs possuem.
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A jogabilidade e mecânicas estão tão boas quanto qualquer BattleField. A mira funciona bem, assim como a fluidez dos movimentos. Não tive muitos problemas de travar em brechas ou controlar meu personagem.
As naves, como todo jogo desse tipo, tem uma curva de aprendizado um pouco mais longa. Desde aprender o que significa a barra de aceleraçãoXpoder, até acostumar com a trava de mira para mísseis e lasers.
Porém, para quem não é tão fã de jogos de Arena, como foi o Titan Fall, pode se cançar do Battlefront relativamente rápido. A variedade não é um grande forte do game e batalhar para desbloquear novas skins e habilidade pode se tornar maçante, como aconteceu comigo.
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Seguindo nessa linha, minhas impressões finais foram: é um jogo divertido e bom para passar o tempo de vez em quando, caso você não se importe de morrer várias vezes para jogadores mais assíduos, mas não me ganhou e nem me compeliu a jogar muito mais. A falta de roteiro e um modo história pesou bastante e, por mais fã que eu seja, jogar com o Luke Skywalker a esmo não é suficiente para que eu troque outros jogos com mais conteúdo pelo Battlefront.
Pensei que a expansão iria trazer alguma novidade mais interessante, já que apresentou um modo novo de jogo, mas este pareceu só uma variação do modo de dominação.
Entretanto, a LucasArts está de parabéns na escolha dos nomes. A “Batalha de Jakku” já mostra que o capitão PANAKA não estará sozinho.
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De qualquer modo, vejam o trailer e, caso curtam puramente entrar numa arena e dar tiros, além de ser fã de StarWars, deem uma chance para Battlefront, pois ele irá trazer boa diversão.
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