Ori and The Blind Forest: Definitive Edition – Review

Definitive Edition me jogou de volta ao mundo de Ori e me surpreendeu novamente.

Ori and the blind forest definitive edition Verta Maquina Meia Lua review

Já fazia um tempo que eu estava ensaiando para jogar novamente Ori and the Blind Forest e, colocando minhas mãos no Definitive Edition para o Xbox One, tive um motivo mais do que bom para fazê-lo.

Já escrevi um REVIEW COMPLETO de tudo que achei da primeira versão de Ori and the Blind Forest, mas, por ter me considerado presenteado com as adições do Definitive Edition, resolvi fazer uma “pequena” nota comentando o que foi introduzido e o que achei de cada uma delas.

Acho que o principal ponto de melhoria e pelo qual desejo iniciar é a inclusão de duas novas áreas do jogo. Isso poderia ser algo que simplesmente aumenta as horas de jogatina, com alguns puzzles diferentes e mais inimigos para enfrentar, mas os produtores fizeram melhor. Aproveitaram as áreas, Black Root Burrows e The Lost Grove, para aprofundar o enredo do jogo, principalmente a primeira que conta a história de Naru, aquela criatura grandona que acolhe Ori no início do jogo.

Foi emocionante, novamente, ver o quão vivos são cada um daqueles seres e quão complexo foi o mundo criado. Isso, somado com mais horas de jogo, seria suficiente para valorizar o Definitive Edition. Entretanto, aproveitando o tempo extra que tiveram, os programadores e designers criaram estágios ainda mais belos que os anteriores e trouxeram mecânicas novas de puzzles, como a gema que faz aparecer plataformas que é similar ao Yoshi Amarelo do Mario Galaxy 2. Vale muito a pena explorar, ainda mais que elas foram colocadas no começo do game, de modo que as habilidades liberadas nelas, que falarei adiante, podem ser usadas ao longo de toda a aventura.

Ori and the blind forest definitive edition Verta Maquina Meia Lua review

Como já mencionei habilidades, vou falar delas rapidamente.

Definitive Edition trás dois novos poderes para Ori. O primeiro deles é um dash (corrida) que faz o protagonista avançar rapidamente em linha reta, muito parecido com o poder que adicionaram ao Mega-Man X, isso aumenta a mobilidade e possibilidade de deslocamento, principalmente quando ele é evoluído e pode ser performado no ar. Acredito que essa adição mudará a cara das partidas daqueles que querem bater o recorde de término do jogo. Na sua evolução final, o dash passa a dar dano em inimigos também.

O outro poder, que eu usei muito pouco, é chamado de Light Burst e é uma bomba de luz. Ori já tinha aquele poder que explodia ao seu redor, agora, com essa adição, ele pode jogar pequenas granadas de energia que explodem em contato. Elas podem ser miradas manualmente ou, clicando o botão uma única vez, arremessadas na direção do inimigo mais próximo automaticamente. Sinceramente, achei divertido no começo, mas logo esqueci e me mantive as técnicas de ataque que usava na outra vez que joguei.

Não sei se conta como habilidade, uma vez que não precisa desbloquear, mas vale ressaltar uma ótima adição, algo que eu sentia muita falta. Agora todos os poços do jogo se tornaram waypoints e podem ser usados para se deslocar rapidamente entre cada um deles. Isso deixa o game bem mais dinâmico e a exploração mais tranquila, após abrir um novo poder ou evoluir um já existente.

Ori and the blind forest definitive edition Verta Maquina Meia Lua review

Para terminar, basta eu comentar sobre a inclusão de novas dificuldades. Anteriormente, Ori and the Blind Forest só tinha o modo normal, se me lembro bem, no entanto, agora foram adicionadas mais três dificuldades: Fácil, Difícil e “Uma Vida”. As duas primeiras são bem diretas, mudam a quantidade de dano que se toma e a quantidade de energia que se encontra, já a terceira tem algumas coisas legais para os jogadores que gostam de desafios extremos.

O modo “Uma Vida” é literalmente o que está escrito, se você morrer o jogo acaba. Fechar tudo sem perecer nenhuma vez já é um feito interessante, só que foi implementado uma mecânica de leaderboard que ranqueia todos os que jogaram nesse modo. Lá mostra quão longe um jogador chegou e em quanto tempo. Desse modo é possível acompanhar sua própria evolução e também sua posição em relação ao resto do mundo. Joguei um pouco só para testar, mas não sou bom o suficiente para isso. Vou me manter na dificuldade padrão e aproveitar o enredo, visual e, principalmente, trilha sonora dessa maravilha.

Ori and the blind forest definitive edition Verta Maquina Meia Lua review

Fico por aqui e deixo, como costumeiro, um trailer do Ori and The Blind Forest: Definitive Edition.

[su_youtube url=”https://www.youtube.com/watch?v=zU3rmggIcpc” width=”1280″ height=”720″]https://www.youtube.com/watch?v=-1uKij5UWvw [/su_youtube]

2 thoughts on “Ori and The Blind Forest: Definitive Edition – Review

  • 18/04/2016 em 21:29
    Permalink

    Belo review Verta 😀
    Peguei meu Xone esses tempos e me aconselharam a pegar esse jogo, mas seu review fez toda a diferença, pois me mostrou tudo que eu precisa saber sobre o game, e me encantei com ele 🙂
    Abraços amigo e até a próxima o/

    • 21/06/2016 em 01:26
      Permalink

      Espero que aproveite muito esse jogo que é lindo, musical, mas não deixa de ser um incrível game, com o desafio no ponto certo.
      Depois me fale o que achou!

Fechado para comentários.