Missão: Impossível – Nação Secreta – Crítica
Em 1993 John Williams explodiu minha cabeça com a trilha sonora de Jurassic Park e me fez apaixonar por trilhas sonoras. Nos dois anos seguintes eu comprei muitos CDs de trilhas sonoras, inclusive de filmes e séries que não havia visto até então. Em um desses CDs estava o tema criado por Lalo Schifrin para Missão: Impossível; Este eu ouvi em loop diversas vezes.
Quando em 1996 foi lançado o filme de Missão: Impossível eu finalmente pude associar aquela música à imagens e foi incrível!
Lembro de ter lido na revista SET sobre os bastidores e algumas referências ao seriado do anos 1960 e também sobre uma sequência, já que o filme fizera sucesso.
Quase 20 anos chegamos ao quinto filme da franquia e este chegou para tentar destronar o primeiro como melhor filme e só não digo que desbanca, pois precisaria rever o primeiro para julgar melhor.
Em Missão: Impossível – Nação Secreta, Ethan Hunt (Tom Cruise) é capturado pela organização Sindicato e a IMF (Impossible Mission Force) é desmantelada pela CIA com a justificativa de esta utilizar métodos antigos e que trazem resultados contestáveis, tornando Cruise e qualquer um que o auxiliar em fugitivos do governo. Ethan decide, então, que perseguirá e destruirá o Sindicato a todo custo.
A premissa do filme não é novidade, já foi utilizada em diversos filmes de agentes secretos, mas de forma alguma isso é um demérito aqui, pois é muito bem utilizada. O roteiro é muito consistente e equilibra ação, tensão, comédia e espionagem de forma perfeita.
Tom Cruise continua provando que é um bom ator e que consegue fazer boas cenas de ação sem depender de dublês (o que sempre fez questão em seus filmes). E isso é algo impressionante, considerando a dificuldade obvia das cenas deste filme, inclusive a cena de abertura, que já está famosa, na qual Ethan tem que entrar em um avião que está decolando.
Simon Pegg interpreta Benji, amigo e parceiro de Ethan na IMF e especialista em tecnologias. A adição deste personagem é essencial para o alívio cômico e deixa o filme bastante divertido, e Pegg é excelente nesse tipo de papel que parece sério mas voltado para a comédia.
Os demais atores completam bem o elenco e tem personagens coadjuvantes bastante interessantes mesmo com pouco desenvolvimento, principalmente Ilsa Faust (Rebecca Ferguson) que é uma agente infiltrada para destruir o Sindicato e que age como interesse “romântico” de Ethan, mas esta é a parte menos importante de seu papel, já que há um recorrente conflito interno por ela querer mostrar que é uma agente importante e capaz.
Como todo filme da série Missão: Impossível é necessário o uso de tecnologias incríveis e cenas de invasão e assalto de grande dificuldade e que são visualmente impressionantes e neste filme não é diferente, inclusive é discustível dizer que estas são das melhores da série.
Apesar de não ser uma retomada da série, como Jurassic World ou Exterminador do Futuro Genesys, esta sequência faz diversas referências e homenagens aos filmes anteriores, principalmente ao primeiro filme, e estas são muito bacanas também.
Então, se você gosta da série Missão: Impossível e gosta de filmes de assalto e espionagem, você não pode perder este filme. Corra para o cinema e divirta-se!
Trailer:
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