MeiaLuaCast #079 – O Vício em Games

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Neste podcast: André Bacchi, Caio Nobre (@Nobre_Caio) e Guilherme Vertamatti (@GVertamatti), recebem Fernando Maia (Deviante) para falar sobre um tema delicado: o ‘vício’ em games. Afinal, é possível se tornar dependente de jogos eletrônicos? Escute alguns relatos e conheça um pouco sobre as alterações neurobiológicas cerebrais responsáveis por provocar o comportamento de busca compulsiva por determinadas atividades ou substâncias químicas. Mas não se assuste, tudo com moderação faz bem, principalmente os games!

Para esse episódio você vai precisar de: fissura, dopamina e muitas horas de jogo!


Intro: Voz de Bruno Shinkou e Instrumentos de Paulo Henrique Gregio

 
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7 thoughts on “MeiaLuaCast #079 – O Vício em Games

  • 10/03/2016 em 15:26
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    Fala meia luas, o Esse podelícia ficou demais. Antes de mais tudo quero mandar os parabéns ao Doutor Bacchi to the future. Você é o cara, man!
    (Estou com problemas para gravar áudio, o som sai como se eu estivesse dentro de um latão do street fighter então vou escrever).
    Não sou tão nóia como o Guilherme mas tenho alguns relatos de cracolândia dos games. Um deles é o que eu fiz com meu primeiro salário, quando eu tinha meus 13 anos de vidinha mal vivida. Eu costumava frequentar uma locadora cheia de SNES e eles lançaram uma promoção onde cada hora valia um cupom para concorrer a um sorteio de um SNES no fim do mês. Eu cheguei lá e comprei 25 horas de uma só vez e a menina olhou para mim e disse: Você vai jogar tudo isso hoje?
    Obs: Se eu tivesse comprado 6 horas a mais o SNES seria meu pois o numero sorteado veio logo depois.
    Outra coisa tensa foi um sério vazio que eu senti por um bom tempo quando roubaram o meu NeoGeo. Sério, eu olhava para a TV desligada e escutava o som da intro. Choro eterno.

  • 10/03/2016 em 21:30
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    Olá, jovens.
    Mais um delicioso episódio, como de costume.
    Já terminei a maratona e não me arrependo do tempo investido. Sobre o tema do episódio: sempre adotei uma postura reclusa, então é bem comum investir horas do meu dia em games ou simplesmente navegando nas interwebs. O engraçado é que isso não me causou problemas na época de colégio, mas confesso que gosto de me desligar de tudo e ficar no meu mundinho de histórias épicas e aventuras. Por que sair de casa quando se tem Skyrim? Vida social não dá xp. Talvez eu seja só mais um viciado descarado, ou será que não?
    Abraços!

  • 10/03/2016 em 23:41
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    E aí galera, ótimo cast! Sei que os comentários deveriam ser sobre o episódio recém publicado, mas eu estava ouvindo o episódio de histórias de escola e queria compartilhar algumas das minhas com vocês.
    Essa eu não lembro, meu pai que me contou. Eu tinha uns quatro anos, um moleque vivia me enchendo o saco, um belo dia ele me empurrou e eu quebrei uma daquelas lancheiras de plástico na cara dele. Não sei se eu fui suspenso, não sei nem se crianças de quatro anos levam suspensão.
    Primeira série. Estava chovendo PARA CARALEO, minha turma estava fazendo educação física e eu sentado no banco por que estava doente. Do nada, a calha de metal logo acima e um pouco acima de mim arrebentou com tanta chuva e a água caiu como em um bloco sólido. Eu fiquei todo encharcado e o som do “Bacchi” (baque, PRAÇALITY) da água ecoou por todo o pátio das quadras.
    2011. Um dos ar-condicionados da minha sala de aula pegou fogo. Foi logo depois da aula, então não tinha ninguém lá.
    2013. já ia no quinto horário do dia e eu acabei dormindo na aula (com a cabeça para trás e de boca aberta), daí o Bochechão (esse é o apelido dele mesmo, ele parece com o Fofão), meu professor de história, falou “Ei, garoto, acorda o vigilante noturno aí!”. O garoto do meu lado pegou o caderno, segurou com as duas mãos e bateu com tudo na minha mesa. Acordei de sobressalto alarmado olhando pros lados e todo mundo começou a rir da minha cara hahaha.
    2014. Um garoto de outra turma colou do jeito mais mirabolante que eu nunca vi (por que me contaram), ele colocou a cola na aba do capuz do moletom e passou a prova inteira com o capuz e olhando de vez em quando pra cima, pra ver a bordinha com as colas.
    Bom, escrevi pra caralho, até semana que vem!

  • 10/03/2016 em 23:57
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    então… gostei bastante do tema. vicio em games é algo que sempre deve ser discutido, principalmente pq vamos falar de psicologia S2. realmente como foi citado a TCC (terapia cognitivo comportamental) é ótima para tratar de vícios. infelizmente hoje vivemos em um mundo muito “automático” e poucos (parabéns Verta) fazem psicoterapia. a psicofarmacologia cresce cada vez mais. é bastante provavel que no DSM VI já entre o vicio em games. enfim… eu jogo video game desde o atari e só fiquei viciado 2x, a 1° quando troquei meu N64 em um Ps1, fiquei realmente viciado nesse console, principalmente no jogo X- Files eram 4 Cds, sem legendas nem em inglês (era um jogo filme) jogava de 10 da noite até o dia amanhecer, só parava de jogar pq tinha que dormir. era como se eu fizesse parte do meu seriado preferido. a segunda vez foi no 4 ano da faculdade fiquei viciado em the sims 3 e novamente assim que voltava da faculdade jogava a noite e muitas vezes ia até as 10 da manha do dia seguinte. praticamente 12 horas por dia. metade do meu dia era jogar the sims 3. eu sempre gostei de the sims, mas nunca tinha um pc decente pra rodar o jogo, assim q consegui, baixei the sims 3 e fiquei viciado. só perdi o vicio pq roubei a prefeitura e fui demitido (eu achei q podia pegar o dinheiro da prefeitura e não ser demitido, afinal não é isso o que os políticos fazem?) pois é, eu era prefeito no the sims 3, kkkkkkk. tenho alguns consoles, mas nada consegue prender minha atenção por muito tempo. acho que justamente por ter muitas opções eu não me prendo a jogo algum. não consigo mais passar mais do que 3 horas jogando, o que era pouco se comparado a antes. minha media de jogatina fica em torno de 1 hora por dia, isso nos dias que eu jogo, pq passo mais tempo no Netflix do que jogando hoje em dia. heheheh meu ps3 foi praticamente abandonado depois que comprei o Wii U, e meu companheiro de sempre é o 3ds, que sempre me acompanha nesses lugares que temos que ir com a esposa e ficar esperando por horas.

  • 11/03/2016 em 09:49
    Permalink

    Oi galera, sou enfermeiro é trabalho com usuários de drogas, não trabalho com a ideia de dependência pois vejo que a compulsão é bem mais complexa que isso, uso mais o caminho das relações humanas. Penso que quando oferecemos espaços diferentes de somente o que ele usa de forma compulsiva, faz com que ele diversifique suas escolhas. No vídeo game funciona exatamente da mesma forma, me usando como exemplo, sou proprietário feliz de 1 ps3, 1 xbox, 1 xb1 e 1 nexus Player (aparelho do google que libera pra jogar jogos Android na tv rsrs), mesmo com um gasto gigante em games em consoles, sigo minha vida trabalhando sem perder eventos ou coisas do tipo. Me pergunto sempre se eu não usaria os games de forma compulsiva sem um limite se não tivesse essas ferramentas.
    Só pra completar, gostaria de indicar o livro “um preço muito alto” do neurocientista Carl Hart onde ele reúne seus artigos e trabalhos científicos do tema de uso de drogas debatendo algumas idéias construídas sobre relações fisiológicas do uso e abuso de drogas, um dos exemplos debatidos no livro e nos artigos é a própria relação entre “dependência” e dopamina.
    Uma dica também é que nós próximos vídeos relacionados tentem colocar outras abordagem além da do tcc.
    Abração e parabéns pelo ótimo canal!

  • 12/03/2016 em 14:13
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    Saudações galera do meia lua!
    Que eu repeti dois anos seguidos no colégio por causa de warcraft 3 não é novidade,mas o que não deixei claro no outro comentário que fiz aqui, é que o dota foi O JOGO que causou esse vício tão grande.Joguei esse game por 11 anos desde 2004 e parei de jogar começo desse ano com minha conta da steam contabilizando mais de 3000 horas no dota 2, mas se for somar todas minhas horas junto com dota 1 dariam umas 10000 facinho.Reparei que nunca tive dependência com os outros jogos nem fissura.O estranho é que parei de jogar, porque deu um crash aqui no pc, e quando consegui resolver um mês depois, a vontade de jogar tinha sumido e eu simplesmente abandonei o game, hoje jogo alguns games casuais como hearthstone e heroes of storm, e me sinto muito menos tenso do que quando jogava dota 2.
    Não sei se repararam mas costumo trazer muito as minhas experiências nos comentários.Não é por acaso, vocês fazem ótimos podcasts e cobrem tudo sobre o assunto, acaba não sobrando muito espaço pra eu adicionar curiosidades sobre os temas citados,parece até mesmo que vocês tão lendo as mentes dos ouvintes porque sempre me identifico com os temas abordados em vários aspectos, valeu mesmo!

  • 14/03/2016 em 12:38
    Permalink

    Fala galera, só reforçando que o Meia Lua não é um Cast mas sim um serviço, e compartilho dos mesmos problemas do Verta, no trabalho sempre acesso sites de jogos e tenho uma lista no Excel chamado lista da vergonha, pois nela tem em catálogo todos os jogos que pago para ter e os classifico como joguei, terminei, não joguei e falta conquista/troféu, e foi assim que descobri que muitas vezes o prazer não era muitas vezes jogar, mas sim em adquirir um novo produto, o jeito que encontrei para minimizar isso foi parar de checar promoções e me entreter com outras mídias, tipo bares, shows, cinema e leitura (o que prova que viver socialmente é tão caro quanto jogar) sempre alternando com minhas 3/4 horas de jogatina a qual tem dias da semana que não acontecem, mas sempre dá aquela vontade de jogar mesmo que por 30 minutos, mas lembro da tabela do jogos não terminados e tento focar neles, pois na soma já tenho 1,3 ano de jogo para me divertir, mas as vezes a mão da coleção e promoção não aguenta, forte abraço tudo de bom sempre!

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