Cheaters em Street Figher 6, trolagem ou falta de brio?

Cheaters sempre estiveram presentes, acredito que todo mundo já aprontou alguma jogando sozinho. Quem é das antigas e jogou DOOM certamente fez uso dos famosos IDDQD e IDKFA. Isso é normal quando se joga sozinho, mas em um ambiente competitivo é algo desrespeitoso e vergonhoso.

Fchamp, Sajam e outros recentemente começaram a expor trapaças sendo usadas em SF6.

Foi descoberto na comunidade uma modificação em SF6 que habilita várias mecânicas defensivas de forma automática. Essas mecânicas incluem: escapar de agarrões, e Drive Impact.

Veja bem, quando os primeiros jogos de video game começaram a surgir um artifício para que o jogo durasse bastante era a dificuldade. Poucas fases, devidas à pouca memória de armazenamento dos cartuchos da época, garantiam um tempo curto de gameplay. Haviam poucas alternativas além de colocar uma dificuldade elevada no jogo.

Ainda que a melhor alternativa seja treinar até ficar bom o suficiente, alguns jogos realmente eram programados para serem injustos. Super Street Fighter II turbo, por exemplo, tinha uma leitura de input que tornava a dificuldade do jogo absurdamente alta e exageradamente frustrante. Então, nessas situações é entendível “usar o sistema contra o sistema”.

Em um ambiente competitivo isso é simplesmente falta de brio.

FChamp expondo player que afirma estar vendendo cheats para SF6.

Foi possível aos jogadores confirmar o uso de cheats apenas durante a verificação de replays com inputs visíveis. O que chamou a atenção para esse comportamento foi a perfeição da “leitura” que o trapaceiro apresentava. As reações eram quase perfeitas e não condiziam com todo o resto do comportamento durante a partida, ou seja: o jogador era muito ruim, mas fazia leituras incrivelmente perfeitas. Outra coisa que chamava atenção era um ranking muito alto, se comparado ao tempo de jogo no perfil do trapaceiro.

Drive Impact automático sendo ativado durante o pulo do Dhalsim.

Street Fighter 6 já possui um modo de controle que faz 60% do trabalho. Vale a pena vencer quando a vitória não é consequência da própria habilidade?

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