Capitão América 2 – Crítica

Assinatura Humberto

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“Capitão América 2: O Soldado Invernal” (2014) começa mostrando como está a vida de Steve Rogers, o Capitão América (Chris Evans), após os eventos de “Os Vingadores” (2012). Vivendo em Washington, ele trabalha em um grupo especial da S.H.I.E.L.D. ao lado da espiã Natasha Romanoff, a Viúva Negra (Scarlett Johansson). Nick Fury (Samuel L. Jackson) desconfia que há algo errado no novo e ambicioso projeto da S.H.I.E.L.D., que colocará em operação três novos aeroporta-aviões com a finalidade de deter ameaças antes que elas aconteçam. Após receber de Fury um pen-drive com informações desconhecidas, o Capitão acaba envolvido em uma complexa trama que pode comprometer o destino do mundo inteiro. O Soldado Invernal do título é um poderoso e misterioso inimigo, um verdadeiro “fantasma” que poucos acreditam que realmente exista.

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Os roteiristas Christopher Markus e Stephen McFeely, os mesmos de “Capitão América: O Primeiro Vingador” (2011), se basearam nas HQs escritas por Ed Brubaker (que aparece em uma ponta no filme) para contar a história do Soldado Invernal. Além de dar continuidade ao primeiro longa e também aos acontecimentos de “Os Vingadores”, eles rechearam o filme com diversas referências às HQs do Capitão América. Entre elas está a inclusão do mercenário Batroc (Georges St-Pierre) e também do vilão Ossos Cruzados (essa é para os fãs de quadrinhos descobrirem). Outra participação muito bem acertada foi a do herói Sam Wilson, o Falcão (Anthony Mackie), que torna-se um personagem fundamental na trama. Rostos conhecidos dos filmes da Marvel, como os de Maria Hill (Cobie Smulders), Jasper Sitwell (Maximiliano Hernández) e Peggy Carter (Hayley Atwell) são vistos novamente, além de novos personagens de destaque: Alexander Pierce (Robert Redford) e Kate (Emily VanCamp). Esta última provavelmente estará em “Capitão América 3”. E há a costumeira aparição especial de Stan Lee, o criador de Thor, Homem-Aranha, Hulk, Quarteto Fantástico, X-Men…

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Os diretores Anthony Russo e Joe Russo, que só tinham em seu currículo a direção da comédia “Dois é Bom, Três é Demais” (2006) e episódios de séries de TV, conseguiram fazer um filme que pode ser resumido em uma palavra: espetacular. As cenas de ação são excelentes, o visual do filme é fantástico, o já citado roteiro é ótimo, e Chris Evans está totalmente à vontade no papel. É muito bom ver o Capitão utilizando todas a suas habilidades de luta, agilidade e força, sem se conter, e lançando seu escudo muitas vezes para derrubar os inimigos. Não é exagero dizer que é o melhor filme individual da Marvel até o momento. E também um enorme sucesso, que já arrecadou mais de US$ 470 milhões nas bilheterias mundias (US$ 159 milhões apenas nos EUA). Aviso: não saiam do cinema antes de terminarem os créditos finais, pois há DUAS cenas extras.