MeiaLuaCast #034 – A Morte e Suas Personificações

Olá, parceiros do MeiaLuaCast! Estou de volta na área!
Caramba! Que cast sensacional! Gostei muito do tema, até porque, de uma certa forma, desde sempre tive uma proximidade com a morte. Calma, nada trágico, mas é que eu nasci em finados. Bem, o assunto é interessante e foi muito bem explorado por vocês com muitas referências legais. Então, vou tentar não me alongar muito no comentário…vou tentar.
Sobre os Cavaleiros do Apocalipse na série Supernatural, que o André comentou, é interessante lembrar que ao invés de cavalos, eles usavam carros, mas mantiveram as cores dos cavalos, segundo a Bíblia. A morte, o último cavaleiro, tem um cavalo baio (uma apologia à cor dos corpos em decomposição), mas segundo algumas versões seria uma égua em decomposição. O cavaleiro carrega um tridente ou um alfanje.
Uma concepção interessante da morte é a de American Horror Story Asylum (http://i.kinja-img.com/gawker-media/image/upload/s–Ol8yVM-Y–/186ub42h7b3b5jpg.jpg). Na série, a morte é algo como um anjo, uma senhora de preto, serena e muito sábia e que aparece como um alento para o sofrimento humano. É interessante também que a pessoa só morre quando quer e aceita o seu fim, dando um beijo na senhora.
Sobre o filme “O Sétimo Selo”, é muito bom e se tornou uma referência sobre a morte por dois motivos. Primeiro, esteticamente. Tem uma cena clássica do personagem principal jogando xadrez com a morte em uma praia (http://www.ufla.br/ascom/wp-content/uploads/2011/08/setimo_selo.jpg). Nesse caso a morte é um personagem masculino e muito sábio. Em segundo lugar, pelas ideias. Durante todo o filme (que se passa durante a Idade Média e tem como pano de fundo a Peste Negra) existem muitas discussões sobre a morte como o fim de um ciclo e do desejo humano de viver. Os diálogos entre o cavaleiro que tenta vencer a morte e a própria morte são muito bons. Recomendo muito o filme.
Desculpem pelo comentário gigante (acho que vou começar a pedir desculpas já no início rsrs), mas não poderia ser diferente. Parabéns pelo ótimo trabalho. Forte abraço!

Ah! Voltei pra lembrar de uma “definição” de morte que eu gosto muito. É do livro O Auto da Compadecida, do Ariano Suassuna e é dita pelo personagem Chicó:
“Cumpriu sua sentença e encontrou-se com o único mal irremediável, aquilo que é a marca de nosso estranho destino sobre a terra, aquele fato sem explicação que iguala tudo o que é vivo num só rebanho de condenados, porque tudo o que é vivo morre.”

Excelente podcast e uma escolha interessante 🙂 Gostei muito das referências e da maneira como foi abordada. Uma referência da morte são anjos e demônios Cenobitas da franquia Hellraiser que levam os “interessados” para um morte bem “prazerosa” na psique humana.
E outro conceito de morte é o tempo que leva o material e esquece a história, nada fica apenas o pó e quando não houver ninguém para contar os contos tudo vai ser esquecido.
Gostaria de agregar mais porém o tempo não deixa kkkk
Abraços e tudo de bom 🙂