Uma Longa Jornada – Crítica

Dirigido por George Tillman Jr (Homens de Honra e Notorious), Uma Longa Jornada é baseado no livro de Nicholas Sparks e conta a estória de um casal de jovens, com aspirações contrárias, que salva um senhor de acidente, e este lhes traz lições de vida ao contar sobre seu relacionamento com a falecida esposa.

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Sophia Danko (Britt Robertson) é uma estudante brilhante da Universidade de Carolina do Sul que é convidada e, mesmo relutante, vai a um rodeio, no qual acaba conhecendo Luke Collins (Scott Eastwood), um cowboy profissional que está tentando retomar sua carreira após um grave acidente de trabalho.

Sophia e Luke são bastante diferentes que acabam se apaixonando, claro, afinal é um romance e essa paixão faz seus planos serem testados para que eles evoluam como indivíduos e como casal.

A relação de Sophia com o senhor Ira (Alan Alda / Jack Huston) inicia-se no hospital, já que além de salvá-lo eles resgatam também uma caixa que estava no banco do passageiro e que continha as cartas que Ira escrevia para a esposa Ruth (Oona Chaplin). Sophia passa a ler as cartas para Ira, já que este tem dificuldades por conta da visão debilitada.

THE LONGEST RIDE

Essas sessões de leitura, com flashbacks interessantes, são convenientemente necessárias para resolver algum entrave entre Sophia e Luke, ou seja, colocam a história de Ira e Ruth simplemente para acelerar a solução da relação do jovem casal e faz com que o aprendizado deles sobre a vida seja bastante automático e simplório.

O roteiro todo do filme é construído de forma que as soluções sejam baseadas em coincidências e clichês, ou seja, tudo extremamente previsível e monótono.

A relação do jovem casal é tão sem graça que quando temos os flashbacks da relação de Ira e Ruth sentimos um alívio, principalmente por esses flashbacks mostrarem uma relação de pessoas que aprenderam por conta própria, errando e corrigindo, se esforçando para entenderem um ao outro e aprenderem a aceitar as diferenças entre eles.

THE LONGEST RIDE

Britt e Scott estão longe de convencer em seus papeis, o que dificulta ainda mais ao espectador ser simpático a eles e relevar as diversas imposições do roteiro.

Não bastando as milhares de coincidências e obviedades, somos também arremessados em um lago de água açucarada de diálogos intragáveis e cenas de amassos desnecessárias e forçadas.

Além dos flashbacks, o filme tem como pontos positivos as paisagens e planos abertos e também a trilha sonora country que combina com a ambientação do filme e traz boas canções.

Uma Longa Jornada está em cartaz nos cinemas e é distribuído pela Fox Films do Brasil.

Trailer:
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One thought on “Uma Longa Jornada – Crítica

  • 12/05/2015 em 22:22
    Permalink

    Não tenho vergonha de dizer que queria assistir esse filme, mas acabei me enrolando e não fui. Depois de ler a critica acho que vou esperar sair em Bluray pra ver mesmo.
    Vlw abraço!

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