The Crew 2 – Review

Eu joguei The Crew 2 e me senti numa versão mais séria de Sonic All Star Racing Transformed.


The Crew 2 foi lançado no dia 29 de Junho desse ano e tem um enredo que apenas justifica você correr continuamente. Você inicia como um corredor desconhecido que busca fama ganhando diversas corridas em diversas modalides…fim.
Portanto, se você espera se sentir próximo ao protagonista como nos modos carreira do Fifa eu diria para buscar outro game. Entretanto, se quiser divertir correndo, passeando, tirando fotos e fazendo acrobacias, esta pode ser uma ótima alternativa.
The Crew 2 trabalha oferecendo ao jogador quatros das chamadas DISCIPLINAS:

  • Street Racing – Como o nome diz, são corridas de rua no modelo que estamos mais acostumados, pensando em jogos como Need For Speed.
  • Off-Road – Outra opção bem óbvia. Correr em pistas não “controladas”.
  • Freestyle – Minha definição seria uma mistura interessante entre Pilot Wings e Tony Hawk. Fazer manobras e correr em lugares peculiares. O modo onde passei mais tempo.
  • Pro Racing – Corridas de velocidade e precisão. Lembram bem o estilo Gran Turismo.

Mecanicamente eu me diverti muito e vou tentar dar minha opinião sobre os veículos.
O mais estranho, mesmo sendo um grande fã de Hydro Thrunder (saudades do meu Dream Cast), foi me acostumar com o comportamento das lanchas de corrida e as pistas aquáticas. Passada essa primeira adaptação, eu passei a aproveitar. Principalmente na disciplina Freestyle com suas corridas em rios estreitos e charcos.
O que eu menos gostei foram dos aviões. O controle é simples e eficaz, muito melhor que em jogos de guerra, por exemplo. Entretanto a sensação de velocidade, talvez por conta da abertura do mapa, é quase inexistente. Sou um grande fã de jogos de nave e perto da impressão que o Star Wars Battlefront 2 me passou, o controle desses aviões foi bem triste. A grande vantagem deles é poder ter uma visão incrível do mapa que The Crew 2 nos apresenta.
E temos o “feijão com arroz”, os carros e motos. Não há muita novidade nessa área. Apenas duas grandes mudanças se destacam. Na disciplina Freestyle, jogar com um Monster Truck foi bem divertido, saltando e manobrando por arenas ou pela cidade mesmo. Já na disciplina de Street Racing, temos os Hyper Cars em corridas de longa distância, cuja a ideia é bem legal, mas correr por MEIA HORA e ainda perder e ter que refazer foi motivo mais que suficiente para eu não voltar mais ali.
Durante os passeios livres e em algumas corridas, a mudança do tipo de veículo pode ser feita com um botão apenas e instantaneamente. Dando a impressão imediata do game mencionado na minha primeira frase.

Além das questões mecânicas, como todos os jogos AAA de corrida atuais, a beleza visual impera. Para quem curte tirar fotos e postar nas redes sociais, esse jogo é um prato cheio. Principalmente com a opção de mudar o clima a qualquer momento. Inclusive, vale ressalta que eu joguei num XBox One “normal”, mas vi imagens e vídeos feitos no XOneX e é beeem legal a diferença de qualidade.
Quanto ao multiplayer, apenas digo que não me animou muito, como ocorreu no primeiro The Crew, mas isso pode ficar mais interessante com a entrada do PvP em Dezembro.
Por fim, mesmo não tendo um enredo significativo, passando por algumas quedas de frames, principalmente na água, e pela dublagem duvidosa, me diverti bastante mesmo jogando. Será uma ótima alternativa para jogatinas casuais. Irei aproveitar que as peças são mais relevantes para a velocidade que o veículo e andarei muito com o meu Mini-Cooper Verde Limão da Delícia!
E vocês? O que acharam do game? Vou deixar o trailer de lanchamento aqui para apreciarem:
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