Star Wars Battlefront – Outer Rim DLC – Review

Battlefront DLC Outer Rim Star Wars EA Meia Lua Verta Review

Antes de deixar meu parecer, vou colocar todos na mesma página, deixando aqui minha análise do jogo propriamente dito:

http://meialua.gamehall.uol.com.br/star-wars-battlefront-review/

A expansão Outer Rim foi lançada no dia 05/04/2016 pela EA, mas saiu duas semanas antes para quem tinha comprado o season pass. Isso me colocou num vespeiro gigante quando acessei a primeira vez, já que a maioria das pessoas já tinha atingido o level máximo novamente.

Vou aproveitar esse assunto para tirar o elefante da sala, assim eu posso mergulhar em seguida nas coisas boas.

Haviam anunciado que o matchmaking seria revisto com a nova expansão, que os times seriam equilibrados após cada partida (ou par delas, nos jogos de “ida e volta”) com base no desempenho dos jogadores. Sinceramente, eu ainda não vi isso acontecer. Fiquei diversas partidas seguidas esperando a redistribuição, até vendo onde estavam alocados os jogadores que mais se destacavam, mas nada era mudado. Os times permaneciam os mesmos, permitindo uma série de partidas disparatadas (fiquei algumas vezes no time vencedor, o que também se mostrou sem graça) que, ao invés de durar os dez ou quinze minutos previstos, no “Captura de Cargas” ou “Droid Run” por exemplo, duravam três ou quatro. Vencer fácil é legal? Até é, mas o duro é a quantidade mínima de pontos que se faz em jogos curtos, além do tempo perdido na tela de loading ao invés de estar jogando.

Em contraponto, gostei das adições trazidas pelo Outer Rim. Acho que vale um ou dois comentários sobre cada uma delas, para clarear minha opinião.

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Fico em dúvida se começo pelos heróis ou pelo novo modo, que seriam os maiores destaques, mas como o novo modo é a única coisa que não poderá ser desfrutada nem indiretamente por aqueles que não comparam a DLC, vou começar por ele.

O modo Extração é bem simples em regra: existe um carrinho que pode ser acionado para andar ou parado. Os rebeldes devem manter ele em movimento até chegar no ponto de controle e os imperiais devem manter ele parado até o tempo acabar. Existem dois pontos secundários no caminho que, ao serem atingidos pelo transporte, dão mais tempo aos rebeldes para fazerem sua entrega.

O jogo em si não soa muito diferente de um jogo de dominação padrão, só que com um ponto de controle móvel, mas existem diferenças interessantes. Uma delas é o foco num lugar só, que concentra a batalha e outra é que todos, no geral, começam sempre nas suas respectivas bases, ou seja, no início, os rebeldes nascem muito perto do carrinho, enquanto no final do trajeto, os imperiais é que têm esse privilégio.

Me diverti muito com esse modo, já que o frenesi do início e final das partidas proporcionam matanças gigantescas, valorizando as mais diversas armas e estratégias. Fiz muitos pontos jogando com armas de curto alcance como a pistola do Han Solo e o Blaster Jawa, me posicionando ao lado do carrinho e peitando todo mundo que aparecia (morrendo muito também, óbvio), mas também fiz boas pontuações usando snipers ou rifles de longa distância, me posicionando num lugar alto e apagando inimigos aos montes sem que eles me vissem.

Valeu a experiência, mas não deu uma grande inovação.

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Outro ponto bem comentado são os dois novos heróis: Greedo (Imperial) e Nien Nunb (Rebelde). Ambos não seriam escolhas minhas para entrarem logo de cara assim, mas eu me surpreendi com a jogabilidade deles, independente da aparência.

Greedo tem habilidades muito interessantes de um matador rápido. Consegue ver através de paredes, atirar rapidamente em vários inimigos próximos e também evolui sua granada conforme a quantidade de pontos que faz, indo da de gás venenoso até a implosiva. Vi pessoas fazendo imensos estragos no campo de batalha com ele e complementando as habilidades do imperador.

Nien Nunb se tornou rapidamente o meu herói favorito. Com um poderoso rifle de pulso que carrega super rápido e as habilidades de colocar torretas e minas de proximidade, ele se tornou um personagem de longas distâncias impecável. Sozinho, em fases abertas, ele consegue se entocar num canto e não ser flanqueado ou pego de surpresa enquanto mata os inimigos sem ser visto. Já em fases fechada, ao lado da Princesa Leia e seu escudo, ele transforma um corredor numa fortaleza impenetrável, ainda mais com o fato de, se o bico da arma estiver fora do escuto, os tiros saem sem problema.

Por mais secundários que ache esses personagens, gostei muito de como eles podem mudar completamente o ritmo de algumas partidas, mas ainda quero ver Chewbacca entre os heróis.

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Por fim, com o update gratuito, foram adicionadas as Missões de Hutts, que libertam novas cartas, como o rifle de precisão e uma nova pistola. No DLC temos ainda mais duas armas e três starcards adicionadas a essa lista.

As armas são a pistola do Greedo, para contrapor a do Han Solo, que é bem forte e tem um resfriamento rápido e o rifle de mira do Bossk (o caçador de recompensas que parece um lagarto no ep. V), que é uma grande merda e não merece ser mais citado aqui.

As três starcards adicionadas trazem duas muito interessantes e uma com a qual eu não consegui me entender. A terceira é uma granada de gás venenoso, Dioxis, que é mais chata do que eficiente. Fui morto por uma dessas apenas uma vez, por achar que daria tempo de reativar o carrinho, mas ela dá pouco dano por segundo e tem mais uma função de acelerar o processo de eliminação de uma arma do que efetivamente ser uma boa granada.

As outras duas acabaram se tornando basicamente permanentes no meu repertório. Uma é a injeção de adrenalina que regenera a vida do personagem por um tempo, MUITOS pontos por segundo, me fazendo achar que tinha me transformado quase no Wolverine, e a outra é uma escopeta de dois tiros que faz um estrago absurdo em curtas distâncias, além de atravessar escudos, o que se tornou muito divertido ao encontrar os engraçadinhos que usam a bolha pessoal para capturar cargas, e fazer um barulho sensacional.

A combinação dessas duas me fizeram abolir meu estilo anterior de sniper e me transformar basicamente num berserker no campo de batalha.

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Encerrando tudo, deixo dois comentários finais. As quatro fases novas são divertidas, mas nada de especial para elucubrar, só ampliam a variabilidade, apesar do palácio do Jabba ter aquele ponto positivo de estar num dos cenários do filme. O outro, como comentado acima, é que, tirando o modo de Extração e os novos mapas, pessoas que tem a DLC podem jogar com as pessoas que não as tem. Ou seja, mesmo quem não tiver o Outer Rim, vai ver Greedos e Niens correndo pelo campo de batalha, além de ser morto por escopetas ou enfrentar inimigos que não morrem. Infelizmente acredito que isso só contribui ainda mais para o desequilíbrio das partidas.

Fico por aqui, deixando o trailer da DLC Outer Rim para vocês e um forte abraço.

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