MeiaLuaCast #076 – Games e Educação

Falllaaaaa queridosss. Saudações Gamisticas para vocês!!!
Não terminei de escutar ainda o cast.
Queria comentar na verdade sobre a discussão levantada de porque os jogos criados com a premissas de serem educativos são em sua maioria chatos.
Tenho para mim que o que faz a diferença é a despretensão, quando se pretende fazer um jogo e você já o coloca como educativo, eu creio que as empresas vão atrás de pessoas que tenham didática para o assunto do jogo, porem alguém conhece alguém especializado em “Didática de ensino para games”, logo temos que se aplica técnicas de ensino no jogo e ai se tem muitas preocupações de como será passada a informação … e neste ponto está o problema.
Quando os games são feitos sem a pretensão de ser educativo e apenas conta a história, você já gosta mais pois desta maneira temos a naturalidade da narrativa. Quem não gosta muito mais das Histórias inventadas pelo avô ou pelo tio, do que a histórias com enredos dos livrinhos.
Tenho que quando “relaxarem” e só contarem como acontece a história, a matemática ou o que for, o jogo se torna mais fluido e você se deixa levar por tudo que está sendo passado.
Aquele Abraçooooooo, e quem sabe comento algo mais!!!!

Olá! Curti bastante o cast e muitos pontos relevantes foram discutidos, parabéns!
Gostei do fato de serem professores falando sobre o uso dessas tecnologias e da programação de jogos para crianças. A intenção desse trabalho com certeza não é criar futuros programadores, mas possibilitar o desenvolvimento de estruturas de aprendizagem que auxiliem a resolução de problemas para a vida toda, independente da área.
Minha única ressalva é com relação à crítica aos pedagogos fazendo jogos, afinal, eu sou pedagoga e discordo completamente da ideia de que queremos “tudo colorido e fofinho”. Isso é uma visão deturpada do que é a Pedagogia que se arrasta por anos e esse tipo de comentário ajuda a proliferar essa ideia ainda nos dias de hoje. É a Pedagogia que proporciona estudos e pesquisa sobre a forma como as crianças aprendem na escola em parceria com outras áreas, como Psicologia e Neurociência. É preciso sim de pedagogos fazendo jogos! Incluiria somente um detalhe: precisamos de pedagogos que jogam para fazer jogos, é essa a diferença porque a experiência com jogar permite outra dimensão sobre o assunto. Quando usamos um game em sala de aula não podemos esquecer da intencionalidade do professor, neste sentido nunca será lazer, você não vivenciará os jogos em sala como vivencia em casa porque na escola há uma intenção que não é a de lazer, é a de aprender e perceber que estamos aprendendo. Em casa você aprende, mas a intenção é o lazer, são dois aspectos diferentes.
Uma outra questão é só lembrar que os professores precisam jogar e dominar alguns jogos antes de propor aos estudantes algumas atividades utilizando jogos comerciais. A franquia Assassin’s Creed, por exemplo (que vocês citaram bastante), apresenta sim incongruências histórias (pequenos detalhes que precisam de atenção, como a representação de algumas roupas de acordo com o tempo histórico), por isso precisamos de cuidado quando indicamos o uso de games para professores que não conhecem muito sobre o assunto. E quanto mais jovens são os estudantes, mais cuidado precisamos ter em apresentar universos ficcionais em paralelo com a realidade porque o pensamento abstrato ainda não está completamente consolidado.
No mais, foi um excelente cast! Não tenho muito tempo ultimamente para ouvir podcasts, mas alguns merecem atenção e o de vocês com certeza valeu muito a pena! Abraços! 😉

Repeti de ano 2 Vezes por causa do Warcraft 3, e posso dizer que valeu por 4 anos na escola HUE HUE, o pod cast foi ótimo!
É muito bom saber que tem gente inovando no ensino de uma maneira tão empolgante né?! rsrs o que me faz pensar que toda vez que jogo um game que traz algum contexto histórico(Age Of Empires),noções de cálculo, gerenciamento de recursos , de tempo e espaço (Starcraft), física(Tony Hawk) ou tomada de decisões (Resident Evil 3) eu dou muito mais atenção e me interesso mais do que quando estava na escola. A equipe está de parabéns pelo pod cast e os professores principalmente pela iniciativa!

Eu trabalhei por 2 anos na prefeitura e uma das minhas funções era monitorar a criançada jogando os educativos no computador e só tinham jogos ruins. O mais legal era um de um carrinho em que a criança tinha que achar a chave para desbloquear cada rua e continuar o percurso, ficando cada vez mais difícil e era o único que eu mesmo joguei nos intervalos. Infelizmente o jogo tinha poucos estágios mas era divertidinho e incentivava o raciocínio.
Foi muito bem lembrado o especial “A era do Videogame”. Parabéns pelo Podcast.