Neste podcast: André Bacchi e Caio Nobre conversam com Gelson Weschenfelder (O Filósofo dos Quadrinhos) sobre a relação entre esta amada arte sequencial e a Filosofia, com foco nas histórias de Super-Heróis. A conversa ainda passa pela utilização das HQs como instrumento didático, sobre o preconceito da população com os games e a cultura pop e muito mais.
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Galera, parabéns pelo excelente cast!
Muito gostosa a conversa e muito pertinente.
Cara, é difícil existir algo tão filosofal e ao mesmo tempo divertido quanto Calvin e Haroldo. É uma linha diferente de quadrinhos da que foi abordada, mas é uma linha que chega a trabalhar muito mais visceralmente críticas e indagações filosóficas (lembram de Mafalda?).
Atualmente estou com um projeto no meu estúdio que é a produção de uma história em quadrinhos, abordando o universo da advocacia. Logo na primeira história é abordada a questão da vestimenta dos advogados, usando o diálogo de uma advogada experiente orientando outra que está iniciando a vida profissional.
Parabéns pelo trabalho Gelson. Espero um dia poder trocar umas idéias pessoalmente contigo. Grande abraço.
Nossa, essas tirinhas tipo Calvin e Haroldo e Mafalda são pra fazer pensar mesmo! Mais um exemplo de que quadrinhos podem ser instrumentos de aprendizado incríveis! Seu trabalho dos quadrinhos jurídicos é muito legal! Valeu Mario!
Fala rapaziada! Achei muito foda esse papo sobre os heróis e a filosofia principalmente porque sempre gostei de HQs. Os comentários não são pra puxar o saco de ninguém ou porque lêem os meus coments nos casts e sim porque é o minimo que nós ouvintes podemos fazer em agradecimento ao excelente trabalho que vocês fazem todo mês. Acompanho diversos podcasts há um bom tempo e posso dizer sem sombra de dúvidas que nenhum apresenta tanta diversidade de assuntos e entrevistas interessantes como o Meia Lua Cast! Se eu desaparecer é pq o André Bacci e cia colocaram eu e o Borsari no banheiro dos jogos mortais pra ver quem sobrevive! kkk (não precisa ler o kkkk) Abraaaço!
Valeu mesmo!! A idéia é essa mesmo, diversificar bastante. O lado negativo é que sempre vai ter um podcast que as pessoas não gostam por não ser do tema que ela procura, mas preferimos manter amplo do que focar apenas em um assunto 🙂
Excelente Podcast pessoal 🙂 Já ouvi duas vezes para absorver o conteúdo de tão complexo que é 😀
Misturar uma temática de divertimento e lazer com disciplinas “sérias” é algo para poucos que conseguem passar o conhecimento com métodos que interessa essa juventude do “Quero para hoje, mas não tenho paciência de aprender o Ontem”, por isso que eu tiro o chapéu para Gelson Wechsetofphechucruts (Brincadeira) que de forma magistral transforma a aula de filosofia que muito das vezes uma disciplina muito teórica em algo mais participativo e “chama” o aluno.
Os jogos como o cinema aqui no Brasil infelizmente graças a nossa cultura de “apontar o dedo” sem ter conhecimento do todo e sensacionalismo sempre foi tido como ameaça e/ou agente gerador de calamidades e conceitos errados, cenário esse que pouco a pouco vem mudando com o advento das redes sociais e comunicação instantânea aonde as pessoas estão se informando mais antes de tecer comentários sobre os assuntos e individuos que outrora poderiam se tratados como mal informados em sua opinião, agora não têm mais desculpas para se manter no mundo da ignorância pela desinformação.
Com relação ao caso do garoto filho de policiais que “matou” sozinho a familia inteira e a sociedade(Como Gelson disse) procurou culpados para seus próprios defeitos e erros mostra mais uma vez como nós brasileiros estamos mal preparados para assimilar e debater estes por quês, sendo muito fácil apenas indicar que o erro foi este, sendo que houve uma cadeia de eventos que acarretaram isso como por exemplo o fato de uma criança estar jogando um jogo que não se enquadra em sua idade ou mesmo o acesso a possível “arma” dentro da própria casa ou pior ainda dizer que tal criança têm mais pericia em direção que ele sai de carro da uma volta no bairro vai e vem da escola e ninguém percebe… Fracamente né galera…
O que me deixa feliz é que os games e as mecânicas implementadas em jogos já são utilizadas de maneira bem “leve” no mundo do business e marketing com a Gameficação de ações de marketing e como agente de engajamento dentro das empresas internacionais, a utilização de métodos lúdicos pelo RH para criar simulações de âmbito empresarial visando o melhor preparo do colaborador da empresa e até as famosas “Milhas” que os aeroportos a tanto tempo faz uso para engajar mais e mais seus clientes.
Acredito que tenha me extendido, excelente podcast e abraço a todos.
PS.: Se eu desaparecer deixo uma Nota avisando kkkk 🙂
PS 2.: Se eu e Korber desaparecer tenho certeza que rolou um jogos mortais kkkk E o Bacci tá no melhor estilo SAW no chão do banheiro kkkk
O Brasil tem mesmo muito a evoluir nessa questão mesmo…que bom que curtiu! Abração Borsari!
Iaê pessoal, parabéns pelo cast e é muito bom ver que o meia-lua sempre se preocupou em trazer especialistas em diferentes áreas para casts que não só entretém mas também ensinam.
Enfim, sobre o cast posso dizer que foi excelente, é uma pena que minha professora de filosofia não pense em trazer temas assim, pois numa sala de aula onde 95% do total de alunos se interessa pelo universo de HQ’s, games e cinema uma aula que se relacionasse com um destes universos seria muito gratificante.
Deixo uma pequena opinião minha: O Dr.Manhattan é uma possibilidade que poderia ser trabalhada, já que no momento em que ele evolue para algo muito além do ser humano ele percebe que a raça dos homens está fadada ao fracasso e não é digna de nada, chegando ao ponto de ser desprezível (a raça humana, não o manhattan), com isso poderia se aprofundar em temas como consciência, moral e sociedade.
Além do mais acho que a própria hq do watchmen pode ser trabalhada de uma forma mais completa. O tema que se envolveria com a estória num geral é simples: Os fins realmente justificam os meios?
Minha opinião é só uma vírgula nesse universo nerd/pop enorme e recheado de nebulosas que estão lá, esperando para serem estudadas.
Flw pessoal e até o próximo cast…
Tem tanta coisa legal nos quadrinhos pra se trabalhar né? É um campo incrível pra ser explorado na educação…vamos torcer para encontrar mais “Gelsons” por aí, dispostos a motivar mais seus alunos!
Abração e valeu pelo comentário!
Fala pessoal! Que episódio sensacional, conseguiram aprofundar muito no tema e foi pra lá de informativo.
Sobre o que o Gelson comentou sobre X-men na luta contra preconceitos, quando eu era pequeno e assitia a série animada da década de 90, isso sempre me chamou a atenção. As histórias não eram apenas focadas na aventura em si, mas tinham uma grande profundidade. Ser um mutante, na verdade, pode ser transportado para ser qualquer pessoa que sofre discriminação. Um ponto é que quando os X-men foram criados, a luta contra o racismo nos EUA estava em alta e isso inspirou muito os personagens, onde Professor Xavier seria Martin Luther King e Magneto seria Malcom X. Os dois querem têm o mesmo objetivo, mas escolhem maneiras diferentes para se chegar lá.
Não posso deixar de falar de Star Trek nesse ponto (e não apenas por eu ser um trekker fanático). Quando a série surgiu, trazendo na ponte da Enterprise a figura da comandante Uhura o ipacto foi gigante. Bem, era década de 60 e uma mulher negra era a principal comandante de comunicações da nave. Um fato curioso é que após a primeira temporada a atriz Nichelle Nichols pensou em deixar a série, mas o próprio Martin Luther King se pronunciou, dizendo que aquele papel era de extrema importância na luta contra a disciminação a negros e mulheres. A atriz Woopy Goldberg (que atuou em Star Trek – Nva Geração) já disse que resolveu ser atriz após ver Nichelle Nichols, pois viu que uma negra poderia atuar não apenas como escrava ou empregada. A importância é tão grande que foi em Star Trek que aconteceu o primeiro beijo interacial da história da TV america, entre Uhura e Capitão Kirk.
Por último, queria indicar um documentário do History Channel chamado
“Batman Unmasked – The Psychology of the Dark Knigh”. Nesse documentário eles analisam a mente do cavaleiro das trevas. É muito interessante. Deixo o link: https://www.youtube.com/watch?v=ZzTkq0eFnNs
Bem, fico por aqui, com mais um comentário gigante! Parabéns pelo ótimo trabalho, cada vez melhor. Forte abraço!
Interessantíssimas as informações do Star Trek Giovani! Mostrando que a cultura pop muitas vezes está à frente do pensamento da sociedade e, por esse motivo, muitas vezes assusta e causa preconceito. Bem legal o documentário!
Nossa ótimo podcast, para mim também as aulas de filosofias sempre foram algo relevante e chato ao mesmo tempo, acredito que seja mesmo porque os professores estão muito ligados à uma didática antiga e muito engessada sobre como essa matéria deva ser ensinada, eu só espero que não demore muito para entenderem e aplicarem assuntos do cotidiano dos adolescentes a ela, alias acho que todo o estudo escolar precisa se aproximar mais dos alunos. É muito bom ver que temos ao menos um especialista brasileiro estudando realmente a influência dos quadrinhos no comportamento das pessoas de modo geral.
Tem razão Pedro! E isso pode se estender pra filmes, livros, games e qualquer outra coisa que faça parte do universo do jovem 🙂
Tem muito cometário grande, então… Ótimo cast, gostei muito mesmo.