Hotline Miami COLLECTION | Análise

Ao estilo Scarface, Hotline Miami é um game 2D, shoot’em up. Foi criado por Jonatan Söderström e Dennis Wedin e lançado pela Devolver em 23 de Outubro de 2012, inicialmente para Windows.

A história do game se passa no ano de 1989, no qual um homem conhecido como Jacket vem recebendo telefonemas dando instruções para executar massacres contra a máfia russa local.

Misturando stealth, violência extraordinária, boa narrativa mais trilha sonora e visual retrô, ele mostra que é um jogo super divertido e cheio de ação.

Hotline Miami recebeu avaliações positivas e com os principais elogios principalmente em relação à sua narrativa, temas, trilha sonora, e jogabilidade insana. A sua continuação, Hotline Miami 2: Wrong Number, foi anunciada em 2013 e lançada em março de 2015

Hotline Miami 2: Wrong Number, acontece antes e depois dos eventos de seu antecessor e concentra nas histórias de fundo e nas consequências dos atos do protagonista do game anterior, Jacket, matando pessoas da máfia russa a pedido de vozes anônimas mais uma vez deixando mensagens misteriosas em sua secretária eletrônica.

O jogo foi lançado mundialmente para Microsoft Windows, OS X , Linux em 10 de março de 2015. Em seguida, foi lançado para PS3, PS4 e PS Vita em Março de 2015 na América do Norte, em Março de 2015 na Europa e em Junho de 2015 no Japão. Uma versão para Android foi lançada em 4 de agosto de 2015 e uma versão para o Nintendo Switch foi lançada em agosto de 2019, ao lado do primeiro jogo, fazendo parte da Hotline Miami Collection

Jogabilidade

Ambos os jogos possuem visão de cima, como os primeiros jogos de GTA (boa lembrança!!!). O game traz uma experiência stealth, violenta e bem sangrenta e ao mesmo tempo com uma boa dificuldade. Não é tão simples passar de um ambiente para outro sem ser visto ou até sem morrer.

No início tem um tutorial. É bem simples a distribuição de comandos e movimentos no controle.

A cada início de fase, você recebe uma ligação misteriosa, onde você recebe a missão de ir a determinado lugar e executar todos que ali estão.

Quando acontece de morrer, você volta ao início da fase e é bem rápida essa transição.

Morrer faz parte da linha de aprendizado e experiência do game. O fato de você morrer e começar outra vez, faz com que você reveja as estratégias utilizadas na fase.

No Nintendo Switch a jogabilidade e o visual caíram muito bem. Você pode arrancar cabeças, fazer grandes estragos e buracos no corpo, cortar garganta e explodir corpos.

Fora as luzes de neon que se mistura ao sangue pixelizado no carpete que tornam o game psicodelicamente sensacional.

Trilha sonora

Ambos os games possuem uma trilha sonora de arrepiar. Batida eletrônica, sons de guitarra são bem hipnotizantes e faz com que o game se torne muito mais alucinante.

Infelizmente o game está em inglês, então é necessário ter uma ideia do idioma para compreender a história.

Conclusão e Veredito

Ambos os games conseguem ser extremamente insanos, principalmente o segundo em relação ao primeiro. atinge o ápice da insanidade e, por isso, consegue ser superior ao primeiro.

É importante ter em mente que o game é bem mais estratégico, tem diálogos extensos que são importantes para entender a história e isso é bom, pois mostra que o game não é apenas sangue e massacre e sim possui um bom enredo por trás. Você terá boas horas de diversão ao lado dos protagonistas do jogo.

Ambos os jogos trazem uma experiência memorável e muito sangue de forma retrô. Se você curte um game com bastante violência e máfia esse jogo foi feito pra você.