Creed, Nascido para Lutar, o sétimo filme da franquia Rocky, dirigido por Ryan Coogler conta a história de Adonis Johnson (Michael B. Jordan), filho não reconhecido do famoso lutador Apollo Creed (Carl Weathers).
Se lembram de Apollo? Era aquele amigo boxeador de Rocky, que o enfrentou no segundo filme, que logo viram amigos, mas infelizmente, é morto em luta contra o impiedoso russo Ivan Drago (Dolph Lundgren), no quarto filme da franquia.
Adonis, que permeiava seu trabalho fixo com lutas de boxe amadoras se muda para Philadelfia para encontrar o antigo amigo de seu pai, Rocky e o pedido de que o treine para que seja tão bom quanto seu pai. Vemos a construção do personagem Adonis, um entediado trabalhador com aquela sensação de que poderia estar fazendo mais.
Acompanhamos suas lutas amadoras “clandestinas” e sua habilidade puglilista. Com o consentimento de sua mãe Mary-Anne (Phylicia Rashad), ele se muda para aquele saudoso bairro em Philadelfia, que tanto vimos e já reconhecemos nos outros filmes de Rocky.
Vemos Rocky (Sylvester Stallone) vivendo sua vidinha pacata, sem grandes estresses, e sua reação ao conhecer o filho de Apollo. É muito legal ver a interação dos dois personagens, Adonis é bem carismático, vemos o seu dia-a-dia, como ele consegue fazer novos amigos, se apaixonar pela vizinha e sua obesssão em lutar.
Falando em carisma, nem preciso dizer o quanto Sylvester Stallone está velho, mas não perdeu o seu charme e a identidade de seu antigo personagem. Como bom espectador de filmes dos anos 80, adorei esse resgate do personagem, ele vivendo sua vida, com saudades de seu falecida esposa e amigos.
Aos poucos o lutador Johnson consegue reconhecimento, querendo fugir um pouco da sombra de seu pai, mas sem chances de escapar dela. É uma narrativa bem trabalhada, entramos na rotina do personagem, acompanhamos o seu desenvolvimento, somos seduzidos por sua namorada Bianca (Tessa Thompson), uma estilosa músicista com uma deficiência auditiva progressiva.
Creed é um belo filme e super recomendado aos fãs de Rocky. É impossível não se emocionar com esse personagem, já velho e lidando com novos desafios, novas amizades e a saudades de sua época de ouro.
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