Poltergeist: O Fenômeno, dirigido por Gil Kenan (A Casa Monstro), é remake da obra homônima de 1982, na qual uma família se muda para uma casa de subúrbio que é assombrada por espíritos violentos.
O original, de 1982, é um clássico do terror e tinha por trás das câmeras duas personalidades ímpares: o diretor Tobe Hopper (O Massacre da Serra Elétrica, 1974) e como um dos roteiristas, Steven Spielberg, que cinco anos antes havia escrito Contatos Imediatos de Terceiro Grau, ou seja, qualquer comparação deste com o remake é um pouco injusta.
Tendo isso em mente, esta nova versão faz um excelente trabalho apresentando muito bem o ambiente e estabelecendo as personalidades dos personagens em pouco tempo de filme.
A família se muda para um subúrbio próximo a uma linha de transmissão e para uma casa completamente automatizada, com auto falantes em todos os comodos, alarme, controle de iluminação e claro, televisões.
Essa apresentação é importante para estabelecer para a família e para o espectador que as oscilações de iluminação e os choques devido à estática são normais.
O problema é que estamos em 2015 e se você também já assistiu diversos filmes de assombração e fantasmas e até mesmo animações que referenciem este tipo de filme, saberá que tem algo errado desde o início e fica ainda mais óbvio com a música e a atuação de Kyle Catlett, que interpreta o filho do meio, Griffin.
Apesar de sofrer um pouco para quebrar a barreira dos clichês estabelecidos para o gênero, Poltergeist: O Fenômeno consegue manter o espectador tenso e ainda ocasionar um ou outro susto pelo menos pela primeira metade do filme.
A cena em que a filha mais nova, Madison (Kennedi Clements), está em frente à televisão de madrugada e seu irmão vem indagar com quem fala é muito boa, assim como a cena dele em seu quarto com os brinquedos.
A partir do momento em que os espíritos começam a agir para valer o filme perde o ar de suspense e terror e passa a ter um ar mais aventuresco, mais leve e isso atrapalha um pouco, pois a tensão se esvai rapidamente, principalmente com alguns gracejos desnecessários.
As atuações são minimamente competentes, mas as crianças estão muito bem e conseguem estabelecer o clima do filme e até mesmo mantê-lo quando o restante desliza.
Um grande mérito do filme foi a contemporização, trazendo aparatos tecnológicos atuais como drones e GPS com precisão incrível e os aplicando nos momentos certos.
Em suma, Poltergeist: O Fenômeno é um filme mediano, com bom início e final um pouco perdido, que faz boa homenagem ao clássico de 1982 e o traz para as novas audiências um pouco do espírito dos filmes antigos de fantasmas.
Poltergeist: O Fenômeno está em cartaz nos cinemas e é distribuído pela Fox Films do Brasil.
Trailer:
[su_youtube_advanced url=”https://www.youtube.com/watch?v=e4TnjpMwMR8″ theme=”light”]
Cara, não tenho mais taaanto saco pra filmes de terror envolvendo criançinhas q veem seus amigos imaginarios ou algo assim, dos filmes em cartaz ainda prefiro assistir: A Incrivel História de Adeline e o Vendedor de Passados. Mas como bom cinéfilo, provavelmente assistirei Poltergeist e lerei a critica de novo o
Eu sou um cagão inacreditável para esse tipo de filme… Eu gosto mais de saber a história, sem ter de “ver”, sabe? Assim eu posso dormir a noite, hauhauahauha
HAHAHAHAHHAHAHA
A única coisa q separa Poltergeist dos demais filmes de crianças que veem fantasmas é que é um Remake de um filme legal da década de 80. mas estou contigo, deu no saco a premissa.
Semana que vem assistirei o Jessabele e aí a gente pode conversar dele 😛
Bah, show de bola vou ver qdo aparecer por aqui vlw