Hoje participei da cabine de imprensa da FOX e assisti Maze Runner – Correr ou Morrer, que estreia nos cinemas dia 18/09 em todo o Brasil.
O filme Maze Runner, dirigido por Wes Ball (Criador do curta metragem RUIN), é uma adaptação do primeiro livro da série de sucesso criada por James Dashner em 2009.
Thomas (Dylan O`Brien, de TeenWolf) acorda em um elevador, sem memória de quem é ou de qualquer parte de seu passado, e sobe até a superfície do que identifica ser uma enorme clareira. Chegando, percebe que é esperado por um enorme grupo de garotos liderados por Alby (Aml Ameen) e descobre que se encontram presos no centro de um labirinto.
Ao iniciar sua convivência com os auto-intitulados “Clareanos”, Thomas descobre que as portas para os labirinto se abrem no início do dia e se fecham ao final da tarde. Esse intervalo de tempo é utilizado pelos chamados Corredores, grupo composto pelos Clareanos mais atléticos e comandados por Minho (Ki Hong Lee). Tais Corredores tem o trabalho de percorrer o máximo do labirinto, desenhando seu mutante mapa e buscando a saída. Se preocupando constantemente em fugir dos Verdugos, horrendas criaturas Bio-Mecânicas que patrulham o labirinto.
Thomas também descobre que a chegada de novos Clareanos segue uma rotina mensal, assim como os outros comportamentos do labirinto, e que, para sobreviver, Alby estabeleceu uma série rígida de regras de conduta e divisões de tabalho.
Logo o protagonista faz amizade com Newt (Thomas Brodie-Sangster, que interpreta Jojen Reed em Game of Thrones) e o pequeno Chuck (Blake Cooper) e começa uma relação de estranheza e inimizade com Gally (Will Poulter, Eustace Scrubb de As Crônicas de Nárnia: A Viagem do Peregrino da Alvorada), um dos primeiros Clareanos e defensor fervoroso das leis criadas por Alby.
As rotinas da clareira e do labirinto começam a mudar com a chegada de Thomas e seus estranhos sonhos com a organização C.R.U.E.L., atingindo seu ponto de ruptura no momento em que o elevador surge trazendo Teresa (Kaya Scodelario, de Skins), a primeira Clareana, e um bilhete.
Maze Runner se mostrou um filme muito bem produzido, com uma fotografia espetacular. O primeiro momento em que se percebe a magnitude das muralhas do labirinto é marcante.
Acompanhado de perto por James Dashner, o ritmo estabelecido no livro e a constante sensação de incerteza sobre o próximo acontecimento são replicados de uma forma que faz o expectador perder a noção do tempo e sentir a tensão dos corredores.
Outro ponto, particular, que surpreendeu em Maze Runner, foi a sutileza com que se descartam todas as primeiras “soluções do labirinto” que vem à mente do expectador, como “Porque simplesmente não escalar as paredes?”. O que gera a devida suspensão de descrença para que se possa ingressar naquele ambiente hostil.
Mesmo com uma primeira proposta deixando a sensação de “mais do mesmo” em relação às estreias anteriores, como “Jogos Vorazes” e “Divergente”, Maze Runner vai criando sua própria mitologia e encontrando seu lugar ao sol como um bom filme para fãs do gênero.
De modo geral gostei muito de Maze Runner, principalmente pelo visual avassalador criado para o labirinto. Apenas sinto que a protagonista feminina, ponto tão relevante para a história, tenha gerado tão pouca empatia em mim. Irei aguardar o próximo filme da série e, provavelmente, buscarei ler a trilogia assim que possível.
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Mais informações no site do filme: mazerunnerfilme.com.br
Por fim, gostaria de agradecer o carinho da equipe da 20th Century Fox ao me receber e criar um ambiente muito agradável para a cabine do Maze Runner.
Grande abraço e espero que se divirtam muito com o filme!
G.Vertamatti
Ótimo review Guilherme! Gostei muito que não forçaram um romance no meio desse filme, muito menos um triangulo amoroso! Só os 20 minutos finais que quebraram um pouco o filme. Vamos ver os próximos que virão o