Devil May Cry 5 SE no Xbox Series X é bom o suficiente?
Em 8 de março de 2019 vimos o retorno da aclamada franquia DMC com Devil May Cry 5 trazendo novamente a saga dos filhos de Esparda. Agora o Devil May Cry 5 retorna para Xbox Series X e Playstation 5 com novos elementos, propondo uma nova experiência. O que nos resta é saber se realmente essa edição é de alguma forma especial como diz o título.
Apresentação
Caso você não tenha lido a nossa análise de Devil May Cry 5 você pode conferi-la nesse link, assim podemos ir direto ao ponto aqui.
Desde o lançamento de Devil May Cry 5 os fãs esperavam por uma oportunidade de jogar novamente com Vergil, irmão de Dante (o protagonista da franquia). Agora a espera acabou, DMC 5 Special Edition está aí para quem quiser e adiciona Vergil e outros elementos bem interessantes.
Nossa versão de Devil May Cry 5 SE foi testada no Xbox Series X.
A começar pela melhora visual do game, DMC 5 SE traz gráficos compatíveis com a nova geração e a possibilidade de alternar a taxa de frames, que permite o jogador escolher entre a taxa padrão (60fps) ou a taxa alta de quadros (120fps) e, obviamente, você deve possuir uma televisão que dê suporte a isso para que seja habilitado.
Além dessa possibilidade o jogo também permite escolher entre ligarmos o modo ray tracing ou não, que grosso modo é uma tecnologia que melhora a ambientação fazendo um cálculo aprimorado da luz e sua interação com o ambiente. Para o ray tracing ligado há duas opções: gráfico ou performance.
Segundo alguns testes feitos, se sua escolha for gráfico em vez da performance, não importa se o console é Xbox Series X ou Playstation 5 o ray tracing influencia muito na taxa de quadros causando grandes flutuações na contagem frames por segundo (fps) durante o gameplay.
Esses elementos são interessantes em Devil May Cry 5 para que se note o poder da nova geração (no nosso caso, do Xbox Series X).
Gameplay
Elementos visuais são interessantes, mas onde DMC 5 SE brilha é na nova experiência de gameplay que sugere.
Uma novidade dessa edição é o modo turbo (o modo desliga automaticamente a taxa de frames altos e ray tracing que aumenta a velocidade dos personagens no jogo (ótimo pra quem curte um speed run) e uma nova dificuldade: Legendary Dark Knight.
Essa nova dificuldade (Legendary Dark Knight) “lota a tela” com inimigos. Confira o exemplo a seguir.
Vergil
Se você tem dúvida sobre o quão divertido é jogar com o irmão de Dante, a resposta é: Muito!
Vergil tem seus próprios golpes e armas e há um número grande de habilidades para se aprender. A diversão aumenta proporcionalmente ao número de habilidades que você aprende, mas mesmo no começo é fácil de conseguir um triplo S combinando o que tem à disposição
Uma recomendação para jogar com Vergil é: se você já conhece o jogo, ligue o modo turbo e vá direto ao Legendary Dark Knight.
Vergil não tem cutscenes no decorrer da história, apenas no início e no fim. Isso não é de todo ruim, pois adiciona dinamicidade ao jogo.
Tema de Vergil
Bury the light, é o nome do tema de combate de Vergil. A parte cantada da música é alterada conforme o seu rank de combo e encaixa perfeitamente com o personagem e com o combate, da mesma forma que Devil Trigger (o tema de Nero).
Conclusão
Devil May Cry 5 Special Edition contém elementos novos que garantem seu lugar na nova geração usando o poder do Xbox Series X. Com a adição de Vergil e as novas propostas de experiência de gameplay, Devil May Cry 5 fica ainda mais empolgante e divertido, uma versão que não é especial só no nome.
