Olá meus caros,
Tiozinho Nerd trazendo mais um filme para vocês.
Certa vez em meu blog, escrevi sobre como a Sessão da Tarde dos anos 80 e 90 era completamente inescrupulosa, passando filmes impróprios em pleno horário livre, completamente impróprios ao público infantil. Como eu sou grato por isso.
Bem, na última edição da Comic-Con, que ocorreu dias atrás, houverem diversos anúncios dos próximos lançamentos para o cinema e um em especial falou diretamente com a minha criança interior, aquela que assistia a sanguinolenta Sessão da Tarde, perdoem a excitação mas…
PUTA QUE PARIU! VAI SAIR FILME NOVO DO MAD MAX. AAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHH !!!!
Depois desta notícia tive que reassistir o melhor filme da franquia. Então apertem o cintos, encham o tanque e lutem para sobreviver nas estradas de um mundo pós-apocalíptico onde a dependência pela gasolina transformou homens em monstros.
- Nome: Mad Max 2 – O Guerreiro das Estradas (Mad Max 2 : The Road Warrior)
- Ano: 1981
- Diretor: George Miller
- Roteiro: George Miller, Terry Hayes, Brian Hannant.
- Elenco: Mel Gibson, Bruce Spence, Michael Preston, Max Phipps, Vernon Wells, Kjell Nilsson e outros.
O filme é uma das melhores distopias da história (para saber o que é isso clique aqui) e começa com o narrador explicando o que aconteceu com o mundo e do Guerreiro das Estradas que conheceu a muito tempo, um recurso muito útil como já disse na resenha do Blade Runner. Depois da introdução já começamos com a alta rotação do V8 Interceptor de Max em uma seqüência de perseguição. Isso é ótimo para ditar ao publico qual será o ritmo que eles devem esperar.
A trama do filme não é muito complexa, Max, como todos os sobreviventes, busca recursos de todas as maneiras possíveis, só que neste caso o principal destes é o combustível. Pode parecer estranho, mas quando se vive em uma terra completamente estéril, como o deserto do filme, a necessidade de locomoção é vital. Tá certo que eles poderiam ter carros menos “Beberões”, mas aí o filme não teria graça.
Max se depara com o conflito de dois grupos, os bonzinhos de branco e os malvadões de preto. Odeio quando fazem isso nos filmes. Os Bonzinhos obviamente tem combustível pois moram em uma pequena refinaria, já os malvadões querem a gasolina. O principal antagonista é Lord Humungus, o aiatolá do Rock and Roll (sim, essa é a definição dele no filme). Ele cumpre o seu papel muito bem, trazendo emoção e tensão. Um fato muito bem explorado é a escassez de recursos, eles não saem atirando em tudo por que tem pouquíssima munição, a maioria dos personagens usa bestas ou atiradeiras.
Há dois outros personagens que fazem o filme desenvolver muito bem, o Capitão Gyro e o Beast Boy.
O enredo é simples, os bonzinhos precisam de ajuda e Max é o BadAss que está disposto a ajudar desde que receba algo em troca, mas mesmo assim o filme consegue ser inesquecível.
O toque de gênio de George Miller é a sequência final, a batalha na estrada. São muitos veículos envolvidos e o diretor tem que ser muito organizado e habilidoso para que não ocorra nenhum erro de continuidade. George Miller foi fabuloso nessa sequência. Só ela vale o filme todo.
Mad Max 2 é um clássico que recebeu diversos prêmios e permanece na memória de todos os amantes de bons filmes.
Como brinde trago a vocês o trailer do novo filmes.
Mad Max: Fury Road aparentemente não terá Mel Gibson, mas George Miller permanece na direção, nada mais justo na minha opinião. Uma coisa que achei interessante é que neste novo filme: o mundo parece estar com alta contaminação nuclear. Reparem no pequeno lagarto no início de Trailer, ele tem duas cabeças. Com certeza é um filme que assistirei no cinema.
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Revivam este clássico antes de assistir o novo filme.
Abraços.
Sandro Moura