Velozes e Furiosos 7 – Crítica

Assisti Velozes e Furiosos 7 e quase chorei no final.

Quando estava entrando no cinema, já pensava que ia sair e escrever meu review, então peguei aquele panfleto do Cinemark com as sinopses. Aqui está o que eu li:

“Sétimo filme da série “Velozes & Furiosos”. Dirigido por James Wan e estrelado por Vin Diesel, Paul Walker, Jordana Brewster e Dwayne Johnson.”

Cara, se nem o próprio cinema se deu o trabalho de escrever sobre a história eu que não me preocupei com isso ao entrar na sala do Velozes e Furiosos 7. Só fiquei com pena do Jason Statham que não foi mencionado nem na sinopse nem na lista de atores.

Minha opinião, considerando tudo isso? Filme INSANO de brucutus!

Como esperado você fica o tempo todo imerso em ação, lutas, corridas, tiros e tudo mais que se tem direito (Sim, gatas de roupas curtas ou biquínis). E o mais legal é que tudo isso é permeado por uma história que faz, minimamente, sentido naquele mundo que eles criaram para o filme.

Eles amarraram algumas pontas soltas que faltava, tipo qual a real ligação do Tokyo Drift com o resto da série, por que diabos o Dom vai para lá no final do terceiro filme.

Um outro ponto que me chamou a atenção é a técnica de filmagem que usaram, ou seja lá como se chama isso, na qual eles acompanham o movimento do personagem ao invés de ficar estática. Por exemplo, existe uma hora que um cara X toma uma pilão foda do cara Y e você vê como se o cara que foi “girado” estivesse parado e o mundo ao redor que se virava.

Esse efeito pode ter me dado vertigem, mesmo sendo legal, em alguns momentos, mas isso ajuda a puxar o próximo tópico. NÃO TORREM GRANA COM 3D, ele está uma grande porcaria inútil. Talvez em alguma outra sala mais top o efeito fique melhorzinho, mas no geral não agrega absolutamente nada. A não ser que você goste que os efeitos de “blur” nas corridas sejam realmente um borrão louco.

Desconsiderando os níveis altos de testosterona e algumas barras forçadas, eu gostei muito do filme. Como sempre as cenas com carros são fantásticas e me deixam com vontade de chegar e jogar um N4S. E algo que me chamou muito a atenção foi no cuidado que eles continuam tendo de não deixar as partes rápidas confusas, usando bons jogos de cores nos carros e, agora, nas roupas!

Foi muito boa a jogada que fizeram na luta entre o Vin e o Jason, na qual um se vestiu inteiro de branco e o outro de preto, dando não só a diferenciação entre os personagens como o claro posicionamento de mocinho contra vilão.

Para terminar, queria falar da última cena, a homenagem ao Paul Walker. Que coisa linda foi feita ali, a música escolhida com esmero deu uma carga ainda melhor para tudo aquilo. Foi realmente emocionante e só imagino como os atores se sentiram com a perda, afinal depois de 7 filmes eles devem realmente ter se tornado família. E mais uma vez, o jogo de cores e fotografia ficaram fantásticos aqui também.

Fiquei feliz em não optarem por “matar” o personagem e sim deixar ele partir com dignidade…

Enfim, quem quiser exatamente a pegada dos outros filmes, vá no cinema ver Velozes e Furiosos 7, mas, de novo, não vá no 3D que é desperdício.

Até a próxima e fiquem com o trailer:

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