Introdução
Quando tivemos conhecimento de que a Nintendo estava trabalhando em um novo console para ser o sucessor do Nintendo Switch, pensamos que os jogos que ainda sairiam para o atual console não surpreenderiam tanto, podendo se tratar de jogos para completar a biblioteca e não chamar tanta atenção. Porém, no começo do ano de 2024, a Nintendo anunciou um novo jogo da Franquia The Legend of Zelda com um grande diferencial: jogar com a personagem-título, depois de anos jogando com o personagem Link, o que pegou muitos de surpresa.
O trailer de anúncio trazia também uma gameplay diferente do que já havíamos visto em outros jogos da Franquia (já que Zelda é uma princesa e não carrega uma espada), juntamente de gráficos mais simples, nada muito mirabolante como os dois últimos jogos (Breath of the Wild e Tears of the Kingdom), indo mais para o lado dos jogos 2D como Link’s Awakening. Mas será que esse título faz jus ao legado da Franquia ou é somente mais um jogo que vai passar despercebido?
História
Como já dito no começo desta análise, no jogo controlamos a princesa Zelda, que depois de ser resgatada por um guerreiro de capuz verde, vê o mesmo sendo engolido por uma fenda roxa e se espalhando pelo local em que ela estava presa. Ao fugir de lá, ela é escoltada ao castelo de Hyrule para falar com seu pai, o Rei, que estava junto de seus dois conselheiros: o General Destral e a Ministra Sestria. Ao ver que a princesa está de volta e viva, o Rei planeja uma comemoração. Porém, uma outra fenda se abre dentro da sala do trono e o Rei joga a princesa para longe como forma de protegê-la, sendo engolido junto de seus dois conselheiros. Quando isso acontece, versões malignas deles saem da fenda e o Rei falso ordena que os guardas prendam a princesa nas masmorras do castelo.
Nas masmorras, Zelda conhece Tri: um ser luminoso que diz que havia sido capturado pelo mesmo monstro que raptou a princesa e a seguiu até o castelo. Ele dá a ela um Cetro que é capaz de captar Ecos dos objetos, ou copiá-los para serem usados depois, e então Zelda consegue escapar e encontrar Impa, que demonstra acreditar na princesa e dá uma localização para ela ir enquanto fica para cuidar dos guardas. Agora Zelda, com a ajuda de Tri, sai em uma jornada para descobrir o que são as tais fendas e o que aconteceu com seu pai e o guerreiro de capuz verde que a salvou.
A história do jogo segue uma linha diferente dos dois últimos jogos da franquia (Breath of the Wild e Tears of the Kingdom), sendo mais simples e indo mais direto ao ponto, além de não conter nenhuma reviravolta mirabolante. Porém, é muito bem trabalhada e consegue prender bem o jogador.
A campanha tem cerca de 15 a 20 horas de duração caso o jogador não faça as missões secundárias e foque somente nela, o que é o tempo padrão dos jogos nesse estilo da Franquia, então acaba sendo algo já esperado pelos fãs e vai agradar quem for jogar.
Jogabilidade
Aqui, chegamos num ponto que deixou os jogadores muito confusos quando esse jogo foi anunciado, pois como foi falado antes nesta análise, aqui controlamos a princesa Zelda e não o Link. Zelda não é uma guerreira, não carrega uma espada, então muitos tiveram receio sobre como iria ficar a jogabilidade aqui, mas posso afirmar que esse é o maior ponto positivo do jogo.
No jogo, Zelda possui um cetro que pode canalizar Ecos de objetos e monstros, ou seja, memorizar para que possa ser usado depois. Então, o jogador tem um leque de opções para poder passar pelos desafios que o jogo propõe, usando os próprios monstros para bater em outros, fazendo necessário pensar antes de sair batendo feito um doido em qualquer monstro que aparecer, e também usando objetos diversos para passar por masmorras e pelos caminhos disponíveis pelo jogo.
Falando da exploração, o jogo é bem mais objetivo, te dando apenas um caminho para cada objetivo. Então o jogador poderá não percorrer tanta coisa se focar somente na campanha principal. No entanto, se o jogador cumprir as missões secundárias, a exploração aumenta cada vez mais e ele acaba passando por vários lugares, conseguindo inúmeros tipos de recompensas. Portanto, cabe ao jogador decidir se ele irá explorar o cenário ou focar somente na campanha.
Gráficos e Performance
Acerca da questão gráfica, o jogo se assemelha ao remake de Link’s Awakening lançado em 2019 também para o console Nintendo Switch: gráficos simples, porém muito bem trabalhados e que encherão os olhos dos jogadores. Porém, é importante ressaltar que jogando com o console na Dock o jogo tem alguns serrilhados em algumas partes que podem incomodar um pouco.
Sobre a performance, jogando no modo portátil o jogo funciona super bem, sem quedas de frames aparentes. Entretanto, quando se joga com o console na Dock, começam os problemas: existem vários momentos em que a performance cai para cerca de 15 a 20 fps e é bem perceptível, o que também pode incomodar alguns jogadores.
Localização em Português
Agora preciso falar de um ponto super importante para nós brasileiros: a localização em português do jogo. Sim, depois de muitos anos de luta e muitos pedidos dos fãs, temos um jogo de The Legend of Zelda traduzido em nosso idioma e com uma localização excelente.
Tudo está bem localizado e de bom entendimento para os jogadores, com muitas palavras que usamos diariamente em nosso vocabulário. É realmente um presente para nós fãs brasileiros da Franquia.
Vale a Pena?
“The Legend of Zelda: Echoes of Wisdow” é mais um presente para os fãs da franquia: super divertido, desafiador e irá proporcionar várias horas de gameplay para os jogadores, trazendo uma história simples e bem detalhada. Para os fãs é um prato cheio e um título obrigatório de se ter na biblioteca do Nintendo Switch. “The Legend of Zelda: Echoes of Wisdow” foi lançado em 26 de Setembro de 2024 e está disponível exclusivamente para o Nintendo Switch.
Não esqueça de nos seguir nas redes sociais todas elas como @meialuafsoco ou nos links no topo da página e também se inscreva no nosso canal do YouTube para não perder a nossa cobertura de eventos, lives e vídeos.
Confira também outras matérias e análises em nosso site: