The Last of Us Parte 2 Remastered para os PC’s foi anunciado em dezembro do ano passado, com lançamento marcado para abril.
Prometendo adicionar novos conteúdos ao modo rogue like, implementado em sua versão do Playstation 5, algo que despertou a curiosidade dos fãs foi, justamente, o quão bem otimizado ele estaria.
Nós recebemos o jogo da equipe Playstation Brasil para testes, que eu agradeço imensamente pela parceria, e a grande questão é: será que a Nixxes, responsável pelo port de The Last of Us Parte 2, entregou um produto sólido? Vamos lá!
Como está no PC?
The Last of Us Parte 1 chegou aos computadores de mesa pelas mãos da Iron Galaxy, deixando um gosto amargo na boca dos fãs, devido a inúmeros problemas de otimização e bugs em seu lançamento.
Com o tempo. o primeiro jogo foi ajustado e hoje se encontra em um estado bem estável.
Contudo, é inegável a pressão em cima da empresa com o lançamento de The Last of Us Parte 2 Remastered, onde muitos ficaram preocupados quanto a sua otimização.
Felizmente, após os testes que realizei, posso dizer que eles acertaram bastante e a nova aventura de Ellie e Joel chega com pouquíssimos problemas e muitas opções de configuração.
Meus testes de desempenho
Realizei meus testes em The Last of Us Parte 2 utilizando uma GeForce RTX 3070 Ti, fornecida pela NVIDIA Brasil, e com um processador Core i9 14900KS, disponibilizado pela Intel Brasil. Dois grandes parceiros.
Primeiramente, testei a resolução 4K, que já estava nativa no game ao abri-lo, ajustando as configurações gráficas no Alto e o DLSS no modo Qualidade.
Em cutscenes tudo rodou bem suave e nos primeiros minutos de gameplay também. No entanto, em momentos onde o cenário se amplia, sendo possível vislumbrar a vastidão do horizonte e consequentemente mais detalhes, o FPS oscilou na casa de 30 e 40.
Mesmo com ajustes no DLSS, utilizando o equilibrado, embora trouxesse uma melhora considerável, em alguns momentos ocorreram quedas de FPS.
Isso se dá por conta de uma má otimização? De maneira alguma. Embora necessite sim de alguns ajustes com patches futuros, o jogo de fato é bem pesado devido a quantidade de detalhes, qualidade das texturas, partículas, efeitos, entre outros.
No modo desempenho, ainda em 4K, tive resultados mais satisfatórios, em troca de uma queda brusca na qualidade.
Desta forma, ajustei para a resolução 2K e as coisas mudaram de figura. Com as configurações gráficas ajustadas em Muito Alto e o DLSS no modo qualidade, tive uma estabilidade maior se comparado ao 4K, mas ainda com quedas de FPS em momentos específicos.
Sendo assim, o que melhor funcionou no meu caso, com o hardware que possuo hoje, foi alternar certas opções gráficas entre Muito Alto e Alto, setando o DLSS no modo Equilibrado. Com isso obtive uma excelente constância no FPS, que ficou estável em 60.
O jogo também traz uma opção de Frame Generation nativo da AMD, que até ajuda um pouco, mas optei por desliga-la devido ao aumento da latência, que causou muito atraso nos movimentos do mouse.
A famosa tela de pré-configuração
A Nixxes tem o costume de, ao executarmos seus jogos no PC, abrir uma tela de pré configuração para que possamos ajustar resolução, gráficos, entre outros recursos para então iniciarmos o jogo.
Esse é um ponto extremamente positivo para mim e faço questão de citar nos jogos que colocam, pois evita que o jogador precise fazer ajustes com game aberto e depois fechá-lo para que as configurações entrem 100% em vigor.
Alguns recursos nós conseguimos alterar in-game sem problema, mas essa tela, quando já temos em mente o que melhor se adequa ao nosso hardware, ajuda demais e economiza tempo.
O combo do teclado e mouse
Sendo um jogo de tiro em terceira pessoa, mesmo que com grande foco na história, estava ansioso para testar o combate armado com o teclado e o mouse.
The Last of Us Parte 2 conta com o NVIDIA Reflex, que traz uma maior precisão nos controles de mira e o resultado é sensacional.
Como é gostoso atirar nos inimigos neste game fazendo uso dos periféricos do PC. Mesmo acostumado a usar o controle, o tempo de resposta com o mouse é sem igual.
Pequenos ajustes são necessários
Embora o game esteja muito bem otimizado nos PC’s, algumas correções são necessárias.
Como relatei antes, o mesmo rodou bem suave nas configurações que descrevi, no entanto, em alguns momentos raros senti algumas engasgadas na movimentação dos personagens.
Algo que não parece estar atrelado a oscilação de frames. Vi relatos parecidos da comunidade de The Last of Us pela internet a fora. Mas, obviamente, não é nada que comprometa a experiência de forma drástica.
Vale a pena?
O Playstation de fato aprendeu com os problemas no porte de The Last of Us Parte 1.
Na parte 2, eles trouxeram novamente a Nixxes, que tem uma excelente taxa de conversões de seus exclusivos para assumir a tarefa e o resultado foi muito satisfatório.
Se você estava com receio de adquirir The Last of Us Parte 2 no PC, devido a experiência ruim com o primeiro, pode ficar tranquilo.
Sugiro antes, é claro, que você avalie as especificações do game, tanto mínimas, quanto recomendadas, com o intuito de averiguar a compatibilidade com seu hardware.
Você pode também conferir a Live de lançamento que fizemos, apresentando o game no PC, além de outros testes direcionados por outros criadores de conteúdo.
Em suma, The Last of Us Parte 2 é, sem dúvida, a versão definitiva do game e mais um excelente porte do Playstation.
The Last of Us Parte 2 já está disponível no PC.
Veja a Live que fizemos no Youtube:
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