“Nós usamos apenas 10% da capacidade do nosso cérebro”. Quantas vezes você já ouviu essa frase? Polêmicas sobre a veracidade dessa informação à parte, o que aconteceria se conseguíssemos utilizar 100% dessa capacidade? Esse é o tema principal do filme “Sem Limites” (Limitless, 2011).
Quem me indicou esse filme foi o Diogo e resolvi assistir sem criar muitas expectativas. Não foi um filme muito divulgado ou comentado e trazia como ator principal Bradley Cooper, pelo qual eu tinha alguma simpatia devido ao filme “Se beber não case“, mas ainda assim não tinha me convencido que atuaria bem em um filme que não fosse de comédia, ou comédia romântica.
O fato é que esse filme foi uma agradável surpresa.
Sem entrar em spoilers, o filme conta a história de um escritor, Eddie, que está falido e sofrendo de um sério bloqueio criativo, ocasião na qual seu relacionamento também desmorona. Porém, certo dia reencontra seu ex-cunhado, que lhe oferece um “medicamento” que supostamente proporcionaria o acesso a 100% da capacidade cerebral. Eddie resolve experimentar o comprimido, já que nada em sua vida poderia ficar pior, e se transforma completamente. Escreve páginas e páginas de livros com facilidade, faz cálculos, passa a criar investimentos lucrativos e etc, ao menos enquanto a droga não acaba.
E é aí que a trama realmente começa. Essas mudanças de Eddie irão chamar a atenção de mais pessoas. E se outros indivíduos começarem a usar a droga? Quais seriam os efeitos a longo prazo? Seria benéfico para um indivíduo, ou para uma sociedade, ter acesso ilimitado às capacidades mentais?
De modo nenhum este é um filme monótono. Possui suas doses de humor e ação na medida certa, com toques artísticos sutis, mas brilhantes, como no fato de que, ao utilizar o medicamento, a paleta de cores do filme se torna mais vibrante e vívida, transmitindo ao espectador a sensação abstrata de enxergar o mundo com outros olhos.
Não é um marco na história do cinema, mas é um filme recomendadíssimo.
Comentamos sobre este filme no PODCAST abaixo:
Esse filme É FODA!
Concordo Augusto!
muito bom!
Você não entendeu direito o filme.
Ele fica com o dobro da capacidade normal de um cérebro normal.
No filme não fala nada que nós só usamos 10%, mas sim que a pílula dobra a capacidade cerebral.
Oi Rafael, no filme diz que podemos acessar no máximo 20% (e não 10%, que foi o clichê que eu citei) e que a droga dá acesso sim a 100% (o dobro seria 40%). Não precisava nem ver o filme pra entender isso, está no próprio trailer: http://www.youtube.com/watch?v=JMU_ksS3fq4 . Mas enfim, cada um entende como quiser… Essa foi a minha interpretação. Abraços!
se e burro e se burro cara
Não entendi rs acho que preciso tomar o medicamento do filme…rs
Esse filme é ÓTIMO!!!
É mesmo Jamille! Eu adoro e me surpreendeu pela qualidade!