Tivemos acesso antecipado ao último filme de uma das sagas de maior sucesso da história do cinema: “Missão Impossível – O Acerto Final”. Ao longo dos anos, os filmes de Missão Impossível não popularizaram apenas a carreira de Tom Cruise nos filmes de ação, mas também o estilo absurdo e absolutamente irreal do gênero.
Em “Missão Impossível – O Acerto Final” veremos o grande astro da franquia, Tom Cruise, dar vida mais uma vez ao protagonista Ethan Hunt.
Aqui, Ethan é encarregado de mais uma missão, mas dessa vez diferente de tudo o que já foi visto nos filmes de Missão Impossível. Após os desdobramentos pós “Missão Impossível – Acerto de Contas Parte 1”, a então presidente dos Estados Unidos, Erika Sloane (Angela Bassett) contata Ethan para lhe encaminhar a uma nova tarefa: entregar-se junto a chave em forma de cruz que está em seu poder para que medidas sejam tomadas a respeito de uma Inteligência artificial chamada A Entidade, que busca destruir a humanidade, tornando-se uma ameaça a nível mundial.
Ethan, com a ajuda dos amigos Grace (Hayley Atwell), Paris (Pom Klementieff), Degas (Greg Tarzan Davis), Luther Stickell (Ving Rhames) e Benji (Simon Pegg), deverá buscar, por céu, terra e mar, a única maneira de aniquilar a entidade sem deixar rastros de destruição para a humanidade: um segredo escondido no fundo do oceano que apenas a chave em forma de cruz poderá abrir. No entanto, esses não são os únicos problemas de Ethan: ele deve descobrir como lidar com Gabriel (Esai Morales), seu mais perigoso oponente.
O enredo de Missão Impossível pode ser considerado algo surpreendente, sob algumas perspectivas. Aqui, o vilão representa risco de destruição global através de recursos de inteligência artificial, algo que jamais imaginaríamos ver em Missão Impossível. O nível de risco do apocalipse eleva o patamar em que Ethan se enquadra nos filmes, tornando-o ainda mjais heroico. No entanto, ainda assim é gratificante ver o tempo de tela e destaque que é dado a cada personagem, explorando suas personalidades e habilidades de forma a tornar cada um essencial para aquela missão.
É claro que o longa, apesar de repleto de tensão psicológica, dá espaço para que Tom Cruise execute suas “mirabolâncias” durante o desenvolvimento. O ator, que há muitos anos faz questão de destacar o não uso de dublês em suas cenas, traz de volta a cultura do exagero para as telas dos cinemas, do jeito que o público da saga já não apenas conhece, como ama. Aqui, você vai se surpreender com cenas de tensão quase palpável de Hunt no fundo do mar e poderá vê-lo pendurado em aviões bimotores numa das cenas mais icônicas de toda a saga.
O espectador é conduzido a cenas extensas de ação envolvendo Ethan, e é aí que para alguns, o filme poderá ter um problema. Apesar de entender e apreciar o alongamento de algumas passagens do filme, acredito que para parte do púbico se tornará maçante ou até agoniante ver o protagonista percorrer sua busca no fundo do mar por longos minutos. No entanto, a construção do roteiro aliada aos efeitos visuais e práticos brilhantes garantem que seja impossível perder o foco em cada minuto de tela.
“Missão Impossível – O Acerto Final” é, com certeza, uma despedida que se arrisca e acerta. Veremos desdobramentos inimagináveis ao longo do filme, imersos em uma história capaz de envolver o público, cenas de ação inacreditáveis, recursos visuais e de áudio brilhantes e atuações irretocáveis, capazes de nos conectar com cada personagem de forma especial. Precisamos deixar mais que uma recomendação: se você gosta de filmes de ação, e em especial da saga Missão Impossível, aconselhamos que assista a “Missão Impossível – O Acerto Final”. É a cereja do bolo que trará momentos da mais pura e absoluta ação e feitos inimagináveis, mas também vai emocionar o espectador no final. Aqui, não foram tomadas decisões óbvias que garantissem o sucesso do filme, mas sim uma execução magistral de possibilidades arriscadas, como deve ser em Missão Impossível. Após quase 30 anos desde o lançamento do primeiro filme da saga, podemos cravar que o encerramento foi mais que digno: foi brilhante.
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