Neste sábado, dia 29, é celebrado o Dia Internacional do Gamer. Para comemorar a data, Baiano, Damiani, Nyvi Estephan e YoDa, influenciadores brasileiros que fazem parte do time HyperX, foram convidados a compartilhar suas memórias e contar como os jogos mudaram suas vidas pessoais e profissionais.
Baiano
O gamer conhecido como “Baiano”, Gustavo Gomes é ex-jogador profissional de League of Legends e o primeiro brasileiro a jogar profissionalmente fora do país. Já superou um tumor, a depressão e diversas cirurgias, e hoje leva alegria e diversão diariamente aos mais de 433 mil inscritos em seu canal na Twitch, onde joga e interage com o público.
“Eu comecei a jogar com uns 10 anos, no Super Nintendo, mas percebi que amava mesmo jogar quando lançaram os jogos online, que nos permitiam competir e ganhar de outras pessoas. Com 15 anos venci um torneio de Dota e recebi R$100 de premiação. Foi ali que eu vi que dava pra sonhar em trabalhar com games”, recorda Baiano. “No começo, quando comuniquei minha família que queria trabalhar com isso, não aceitaram, pois não tínhamos referências de pessoas que viviam disso. O tempo passou e hoje eles sabem que é algo sério, que é minha paixão. Não consigo imaginar minha vida sem os games”.
Damiani
Guilherme Damiani é gamer e apresentador do canal do YouTube Damianizando, com mais de dois milhões de inscritos, onde produz conteúdo sobre games, animes, memes e mostra um pouco de sua rotina. Seu primeiro contato com videogame foi aos dois anos, quando ganhou de seu pai um Mega Drive com a fita do Sonic 2, um dos jogos favoritos de sua infância. “Como eu comecei a jogar muito novo, tudo na minha vida sempre girou em torno dos games. Aprendi inglês, consegui me comunicar com jogadores de outros países, fiz amigos na internet e comecei a trabalhar. Na quinta série eu gravava e vendia disquetes com emulador de Game Boy e jogos do Pokemón”, recorda.
A família de Damiani sempre apoiou suas empreitadas e aceitou quando ele decidiu levar os games como profissão, desde que conseguisse ajudar a pagar as contas de casa. “Eu trabalhava com um camelô no Rio de Janeiro e, nessa época, comecei a fazer conteúdos de games na internet. Vi que dava pra ganhar dinheiro com isso e deixei o trabalho com o camelô e investi em meu canal no YouTube enquanto fazia alguns bicos de edição e filmagem de festas e casamentos. Chegou uma hora que consegui focar apenas em meu canal e outros conteúdos online. Hoje não me vejo trabalhando com outra coisa”.
Nyvi Estephan
Apresentadora do HyperX Drive e integrante do time de Heróis HyperX, Nyvi é host de games desde 2014 e já foi eleita a melhor apresentadora de eSports da América Latina e 3ª do mundo no Esports Awards. Ela também começou no Super Nintendo, jogando com seus irmãos, e percebeu que amava os jogos quando seus pais a obrigavam a desligar o console e ela não conseguia dormir. “Eu passava a noite pensando como ia terminar aquela fase e esperando ansiosamente para poder voltar da escola e jogar novamente”.
Ela, no entanto, só percebeu que seguiria carreira com games quando já estava trabalhando. “Comecei organizando e apresentando campeonatos como hobby e tudo foi acontecendo muito rápido. Recebia diversos convites e, quando a ficha caiu, eu já estava trabalhando em torneios e eventos oficiais”, relembra. Nyvi também não teve resistência de sua família, pois já era graduada e tinha um trabalho paralelo. “Me demiti do outro emprego depois de um ano que já estava trabalhando com games e percebi que conseguiria me sustentar apenas como apresentadora. Nem um apocalipse zumbi me faria desistir dos jogos”.
YoDa
O Herói HyperX Felipe Noronha, conhecido como YoDa, é ex-jogador profissional de League of Legends e um dos principais streamers brasileiros, tanto em audiência de transmissões ao vivo quanto em número de inscritos em seus canais e seguidores nas mídias sociais. Bicampeão da categoria ‘Personalidade do Ano’ no Prêmio eSports Brasil, é idealizador do projeto social YoGamers do Bem, iniciativa beneficente que leva formação em tecnologia e games para estudantes de escolas públicas.
“Percebi que amava os games quando ganhei meu primeiro Nintendo, mas só me dei conta que viveria disso quando, aos 17 anos, saí de casa para jogar em um time amador de eSports. Depois, tive oportunidades nos principais times de LoL do país”, recorda YoDa. “Foi desafiador explicar para minha família que eu iria trabalhar com games, mas sempre tive certeza do que queria pra minha vida. Eles passaram a me apoiar e, se eu não fosse gamer, estaria marchando na Academia de Polícia Militar do Barro Branco”.
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