Far Cry 6 finalmente está entre nós e chegou a hora de fazer frente ao governo opressor de Anton Castillo nas terras de Yara.
Vale ressaltar que ainda não finalizei a campanha principal devido ao seu mapa extenso e cheio de atividades, portanto trarei as minhas impressões sobre o jogo até o ponto em que pude experimentá-lo e olha, foram boas horas de jogatina.
Um dos pontos altos em todos os materiais de divulgação de Far Cry 6 foi sem dúvida a apresentação do vilão Anton Castillo, vivido por Geancarlo Esposito, responsável por atuações brilhantes em séries como, por exemplo, Breaking Bad.
Ele é um ditador que se auto intitula El Presidente e domina toda Yara através da opressão e do medo. O personagem sem dúvida rouba a cena em cada uma de suas aparições, trazendo seus ideiais malucos, capazes de expurgar todos que se opuserem a eles.
A franquia Far Cry já é bem conhecida por seus vilões sádicos, que chamam atenção e roubam a cena quando aparecem, no caso de Anton não é diferente, ainda mais pela bela atuação do Esposito.
Quanto ao lado dos mocinhos, nós fazezmos parte de um grupo de guerrilheiros intitulados de Libertad e nosso objetivo é minar as operações de Castillo, enfraquecendo seu poder em Yara até que possamos pegá-lo definitivamente.
O mundo de Far Cry 6, como já era esperado, é bem vasto. Temos inúmeras atividades como os costumeiros assaltos a pontos de controle, que são bem divertidos e o game nos dá liberdade pra fazer estes ataques de formas distintas, com base em nosso arsenal.
Os inimigos até o ponto em que cheguei variam bem, desde os mais leves, a infantaria, até os mais bem armados, experientes e que utilizam proteções pesadas, dificultando o combate.
O bacana é que, como temos tipos diferentes de inimigos, nosso arsenal, que é bem vasto, conta também com tipos de munições diferentes que servem para fazer frente aos mesmos, para que possamos abatê-los com mais facilidade.
É preciso bolar uma estratégia de ataque conforme a situação. Podemos optar pelo Stealth, eliminando geral sem ser visto, ou pelo menos a maioria e, para quem gosta de chegar chutando o balde, usar com sabedoria a mesa de gambiarras para se equipar bem e possuir poder de fogo suficiente para acabar com as ameaças.
As ilhas de Yara também possuem segredos para serem descobertos, onde conseguimos novas armas e equipamentos.
Podemos equipar nosso personagem com capacetes, blusas, coletes, calças militares, botas, pulseras, luvas e muitos mais. Cada um destes itens traz uma vantagem diferente para Dani, o protagonista, ao encarar os perigos de yara.
A caça aos animais está de volta, onde podemos utilizar os recursos coletados destes para criação de novos itens ou até mesmo vendê-los para conseguir grana e comprar melhorias.
Os animais selvagens também retornaram e nos atacam de surpresa vez ou outra.
Contudo, preciso destacar a presença dos Pets no game, que são basicamente animais que nos auxiliam durante nossa jornada.
Começamos com Guapo, o “simpático” crocodilo que é capaz de dilacerar os inimigos, e podemos conseguir outros ao longo da campanha, que variam desde Galos selvagens, até cães metálicos.
Com um mapa imenso, já era de se esperar alguns meios de locomoção. Temos as famosas viagens rápidas, carros que podemos conseguir, equipados com armamentos, que trazem uma dinâmica de gameplay interessante, cavalos que encontramos no mapa e é claro, podemos pegar os veículos inimigos e de outros habitantes em nosso passei por Yara.
O game traz alguns recursos interessantes para facilitar nosso acesso a certas áreas, como o rapéu e até mesmo um paraquedas, para que possamos descer mais rápidamente de uma montanha, por exemplo, caso estejamos a pé.
São detalhes bem pequenos mas que fazem diferença e são usados também nas principais missões.
Os gráficos do game estão de cair o queixo, principalmente na versão do PC, que estou jogando utilizando uma GeForce RTX 3070 Ti da NVIDIA.
Os detalhes do ambiente, texturas, principalmente a água do jogo é algo fenomenal. As alterações climáticas como chuva, período noturno, uma tarde ensolarada, trazem nuances bem legais em cada cenário visitado.
Porém, nem tudo são flores e Far Cry 6 deixa a desejar em alguns pontos. É possível notar em algumas explosões que o fogo fica um tanto estranho, como se a renderização não fosse feita corretamente.
A física do game também é um tanto bizarra como, por exemplo, cavalos atravessando cercas como se fossem tratores, entre outros efeitos de colisão que nos tiram da imersão e são até mesmo engraçados.
Os personagens, apesar de bem feitos, em alguns momentos apresentam modelos estranhos, assim como suas expressões, que as vezes não refletem a emoção esperada do diálogo proposto.
No frigir dos ovos, quem está acostumado com os jogos da franquia vai se sentir em casa jogando Far Cry 6. Com base em tudo que pude conferir até aqui, posso dizer que é um game extremamente divertido, com muitas possibilidades, cenários ricos e uma história intrigante.
Muitos elementos são familiares e este não apresenta muitas inovações se comparado aos seus antecessores, porém, toda essência da franquia está ali.
Não há dúvidas de que é um prato cheio para os amantes do gênero e com certeza irá garantir boas horas de diversão.
Far Cry 6 já está disponível para os consoles e PC.
Confira também nossas impressões em vídeo sobre o game no vídeo abaixo, disponível em nosso canal do Youtube.
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