Hoje, o Meia Lua teve acesso a cabine de imprensa de mais um filme da Marvel: “Capitão América: Admirável Mundo Novo”. Agora protagonizado por Anthony Mackie e com uma nova abordagem e novos personagens, o filme traz consigo uma alta expectativa criada pelo público: e uma grande responsabilidade para Anthony. Dirigido por Julius Onah, o longa dá sequência aos acontecimentos vistos na série “Falcão e o Soldado Invernal”, ao mesmo tempo em que nos coloca nos trilhos do que será o futuro da franquia.
Aqui, veremos os desafios encontrados por Sam Wilson (Anthony Mackie) desde que o mesmo se encontra no poder do escudo de Capitão América. Trabalhando em conjunto com o divertido Joaquin Torres (Danny Ramirez), Sam é entregue pelo presidente dos EUA Thaddeus Ross (Harrison Ford) à missão de colocar Os Vingadores novamente a ativa. No entanto, Sam é surpreendido por um ataque ao presidente que, devido às circunstâncias misteriosas e o envolvimento de Isaiah Bradley (Carl Lumbly), requer a investigação do então Capitão América.
O desenrolar dos acontecimentos em “Capitão América: Admirável Mundo Novo” ocorre de forma brilhante: acredito que aqui houve um ponto de equilíbrio fundamental para a experiência do espectador no que se refere ao ritmo. O filme, com menos de duas horas de exibição, não ocupa um tempo de tela maçante, e traz durante todo o tempo cenas que colaboram verdadeiramente para a trama. Não há quedas bruscas de ação a todo tempo, mas também não vemos o temido andamento acelerado que omite informações para acelerar os acontecimentos. Temos bons níveis de ação que atuam em equilíbrio com um curto traço emotivo e pouquíssima comicidade.
Acredito que a fórmula em “Capitão América: Admirável Mundo Novo” é extremamente assertiva, trazendo novidades mas mantendo elementos já conhecidos quando se trata de MARVEL: qualidade visual impecável, personagens memoráveis e cenas de luta que prendem a atenção do espectador do início ao fim. Não podemos esperar um enredo extremamente complexo no longa. Pelo contrário, a história é simples e de fácil compreensão, servindo mais como entretenimento do que como uma obra portadora de grandes mensagens ou interpretações subliminares.
Como já era de se esperar, o aspecto visual de “Capitão América: Admirável Mundo Novo” é quase impecável. As paisagens são amplas, bem feitas e exploradas, mostrando onde a produção se arrisca: temos aqui lutas extremamente bem coreografadas, figurinos irretocáveis, cenários grandiosos, e é claro, efeitos especiais que nos trazem a mais absoluta sensação de imersão. A ambientação circula lindamente entre batalhas no céu, prisões obscuras ou uma simples rua de flores de cerejeira. O tão comentado Hulk vermelho aparece com grandeza e tem mais tempo de tela que o esperado, além de percorrer por diversos tipos de cenário sem quedas consideráveis de qualidade.
Confesso que fui à cabine de imprensa com expectativas baixíssimas, justamente por gostar bastante da franquia. O material de divulgação nos preparou para muitas dentre as várias surpresas do filme, mas ainda assim tive receio de que os elementos não se encaixassem. No entanto, para minha grata surpresa, Capitão América parece ter saído dos trilhos para um bom caminho. Não é melhor que os filmes anteriores, não é perfeito, mas funciona muito bem e entrega aquilo que se espera. Vale destacar que Anthony Mackie, que já havia cativado os fãs através dos filmes anteriores da saga e da série “Falcão e o Soldado Invernal”, desempenhou seu papel de forma gloriosa e mostrou merecer o protagonismo aqui. “Capitão América: Admirável Mundo Novo”. é um filme de método certo e seguro. Se você gosta de filmes de super heroi com uma boa carga de ação e uma pontinha de ficção científica, aconselho fortemente que aproveite essa verdadeira experiência precursora de um novo (ou novos) universo, que estará disponível nos cinemas a partir do dia 14 de fevereiro de 2025.
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