Fomos convidados para a pré estreia do filme “Bailarina”, obra de ação ambientada no universo John Wick. Apesar de imprevistos que fizeram com que o lançamento do filme fosse adiado em um ano, temos a estreia confirmada para o dia cinco de junho deste ano.
Em “Bailarina”, Ana de Armas dá vida a Eve , uma assassina que é treinada pela organização Ruska Roma após perder seu pai, morto por figuras poderosas do mundo do crime. Levada para a organização por Nogi (Sharon Duncan-Brewster) e Winston (Ian McShane), Eve será conduzida pela exigente diretora da Ruska Roma através da dança, das habilidades de combate e da formação de estratégia para se tornar uma Após anos de preparação que tornam Eve uma assassina completa, ela buscará vingança pela morte do pai a qualquer custo. Com elenco de ponta que inclui nomes como Norman Reedus, Ian McShane e o já conhecido e aclamado Keanu Reeves retornando como John Wick, “Bailarina” chega sob a alta expectativa e tensão dos aficionados pela franquia John Wick.
“Bailarina” é uma expansão do universo John Wick que apresenta acontecimentos entre o terceiro e o quarto filme da franquia. A abordagem detalhada sobre o treinamento dos assassinos da Ruska Roma traz uma perspectiva diferente para o espectador, criando uma maior conexão ao personagem e uma melhor compreensão sobre o desenvolvimento das habilidades inacreditáveis que são desempenhadas desde o primeiro filme da saga John Wick.
O enredo de “Bailarina” não tem uma base inovadora: aqui não veremos grandes reviravoltas na trama ou uma história revolucionária, mas ainda assim é um filme marcante. E o que proporciona isso pode se resumir a dois fatores: a coragem de correr riscos e a habilidade de executar os riscos com maestria. A primeira versão do filme dirigido por Len Wiseman foi duramente rejeitada pela própria Lionsgate, fazendo com que as cenas tivessem que ser regravadas quase que em totalidade, dessa vez sob o olhar de Chad Stahelski. A decisão, apesar de audaciosa, é compreensível, uma vez que existe uma expectativa extremamente alta quando se trata de John Wick ou qualquer outra franquia de sucesso.
O filme não apresenta nenhuma sequência de tela simplista ou contida, apresentando pouco mais de duas horas de duração que nos manterão imersos a cada segundo. As cenas de luta são bem coreografadas e exploram muito bem não apenas as habilidades de Eve, mas também o uso de absolutamente todo tipo de “armamento” de forma insana. Veremos ao longo da sessão embates que envolvem de lança chamas a granadas. Além da técnica que envolve as cenas de ação, Bailarina estende essa qualidade em seus cenários e efeitos visuais de modo geral.
“Bailarina” é um filme que ainda exala a essência da saga “John Wick”, sendo um bom complemento do que já conhecemos sobre esse universo. No entanto, o roteiro permite que isso seja feito sem que o filme seja mais do mesmo: Eve não é apenas uma versão feminina da Baba Yaga, ela apresenta uma personalidade marcante e habilidades que fazem jus ao protagonismo da personagem. Ana de Armas interpreta Eve Macarro de forma impecável, trazendo a expressividade fria de uma assassina treinada ao mesmo tempo em que se conecta ao espectador pela sua história, que traz a curva dramática diluída em muita ação. Apesar de a motivação baseada em vingança que desencadeia os acontecimentos do longa ser algo já comum nos filmes, “Bailarina” vai prender o espectador através de elementos já conhecidos pelos fãs do universo John Wick: ação intensa, efeitos visuais da mais alta qualidade e cenas de combate repletas do mais completo exagero proposital.
Portanto, fica a recomendação mais que positiva do Meia Lua para o filme “Bailarina”. O longa provavelmente não será uma unanimidade de aprovações, mas é absolutamente empolgante e bem executado. 2025 é, com certeza, um ano de grandes lançamentos, e “Bailarina” é um deles.
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