Uma grande idéia jogada no lixo. Essa é a impressão que fica após os 115 minutos de “A Caixa”.
A grande idéia em questão é o que chama a atenção ao se ler a sinopse: família com problemas financeiros recebe a visita de um homem que lhes entrega uma caixa contendo apenas um botão. Se escolherem aperta-lo, ficarão milionários ao mesmo tempo em que uma pessoa desconhecida morre. Interessante? Sim, eu também achei.
Porém, nem o bom elenco (que inclui Camaron Diaz e Frank Langella) é capaz de salvar o filme.
Após alguns minutos de um bom começo, onde a história é apresentada, o roteiro se perde completamente. A sensação que me foi passada é a de um amontoado de cenas (e idéias) aleatórias que tentam nos passar algo e não nos levam a lugar algum. Chato, sonolento, “viajado” e sem sentido, o filme é um “prato cheio” para aqueles que gostam de pegar algo ruim e dizer que você só não gostou porque não conseguiu entender.
Soube que tem muita gente que gostou do filme e que a revista “Veja” o elogiou bastante na época do seu lançamento. Bom, gosto pessoal é complicado. Sempre haverá quem goste de sertanejo universitário, Zorra Total e A Caixa. Quanto à revista “Veja”, na minha opinião ela entende tanto de filme quanto de política.
Seu senso critico é simplesmente horrível.
Olá CriptoNC. Em primeiro lugar, obrigado pela participação, ainda que tenha contribuído pouco para a discussão.
As vezes é necessário aceitarmos que gostamos de algo ruim. Eu posso dizer que gosto de inúmeras coisas ruins. Gosto de Chaves, gosto de de um filme chamado “O enigma do horizonte” e de outro chamado “Perseguição”. Eu poderia listar muitos motivos pra convencer alguém a gostar, mas todos não passariam de motivos pessoais que fazem com que EU goste deses títulos. São coisas ruins e eu gosto. Ponto final. A Caixa é uma coisa ruim que eu não gosto. Você gosta? Ótimo! Fazemos parte do mesmo grupo: o de seres humanos normais…rs. Um abraço e participe sempre que puder.
Me desculpe, mas “sem sentido”? Cara, o filme é no mínimo brilhante, pois temos de estar atentos à cada fala e imagem para compreender o final. Tem que prestar atenção, só isso. No final que o filme clareia nossa mente ( pelo menos aconteceu comigo). Nem é questão de assistir duas vezes, assistindo uma vez e prestando atenção já é o suficiente. Mas respeito sua opinião 😉
Oi Carolina (e Criptron NC do comentário anterior) td bem? Bom, a opinião é do Diogo, mas eu participei da discussão sobre esse filme no podcast em que o citamos (http://meialua.gamehall.uol.com.br/episodio-003-o-cinema-do-medo/) Eu entendo o que você diz, aparentemente é um filme interessante e intrigante. Mas temos que lembrar que o filme A Caixa é baseado em um conto de Richard Matheson, que é o mesmo cara que escreveu Eu Sou A Lenda (o livro, que é mil vezes melhor que o filme). O conto chama-se “Button, Button” , cujo maior foco era na verdade o dilema e o suspense, as questões éticas e morais que envolvem apertar aquele botão ou não, sabendo que alguém irá morrer caso isso aconteça. Perfeito, seria uma excelente adaptação, não fosse o diretor querer colocar uma pegada de ficção científica, que só tumultuou a coisa toda e não serviu exatamente pra contribuir com a trama principal, desviando o foco. Ou seja, aquele dilema super criativo e original da questão do botão e da caixa, foi discutido em 20 minutos de filme (que foram bons) pra depois cair em uma cascata de uma mistura indigesta de ficção científica e gênero policial, pra daí terminar retornando à Caixa. Se o filme tivesse sido criado como um roteiro original, eu poderia pensar diferente, mas como a história já existia e era boa, o filme foi sim mal adaptado. Como o Diogo citou, quem gosta do filme vai dizer que quem não gostou é porque não entendeu. Pois entendi o filme, e achei uma sacanagem estragarem um conto tão bom. Não foi à toa que foi eleito por diversos críticos como um dos piores filmes no ano em que estreou. Mas lógico que tudo isso envolve também gosto pessoal, e aqui no site a gente deixa bem claro nossas opiniões 🙂
E outro detalhe: este conto, “Button, button” já havia sido adaptado na série “Além da Imaginação”.
Isso, exatamente Fabio, bem lembrado!
Olá Carolina, obrigado pela participação. O André já respondeu boa parte do que poderia lhe dizer.
Se você perder uns minutinhos e ouvir nosso podcast que fala sobre “A Caixa”, você vai perceber que adoramos a idéia do filme.
Como eu disse, teria tudo para ser um dos melhores filmes que já vi.
Mas, como o André disse, a parte boa do filme acaba restrita aos primeiros minutos. Depois que o botão é apertado, o desenrolar do filme é uma sucessão de eventos que fazem pouco sentido.
Eu respeito bastante sua opinião, apenas não concordo. Só, por favor, não diga que não gostei porque não entendi o filme.
Sim, eu entendi. Mas não gostei…rs.
Um abraço e participe sempre que puder. Discussões desse tipo é o que precisamos.
Eu assisti A Caixa, na época de seu lançamento só por causa do episódio de Além da Imaginação, que foi muito bom. Infelizmente o longa não teve a mesma qualidade. Concordo contigo Diogo. Agora, eu também gostaria de fazer um pedido (não ria!), se você pudesse comentar cinema indiano. Há produções baratas, OK. Há roteiros mirabolantes, OK. Há cenas malucas, OK. Há muita música,OK (mas essa parte eu adoro!). Mas também há muita coisa boa, por exemplo Taree Zamim Par (sou professora, então este é obrigatório), Guzaarish (me desidratei de tanto chorar), Khaake (policiais acomodados e corruptos descobrem que são mais honestos do que pensavam. Torci muito por eles), My Name Is Khan (extraordinário), Don (2006) e Don 2 (2011)(reviravoltas surpreendentes, principalmente no segundo) , Dil Se (expõe um pouco das razões que podem levar uma moça a se tornar terrorista), Diwale Dulhania Le Jayenge (lindo! ShahRhuk Khan o rei do romance), Ek Tha Tiger (eletrizante do começo ao fim), Singham (um policial impecável levado ao limite de sua paciência), etc. Muito, muito obrigada pela atenção e parabéns por compartilhar cultura.
Corrigindo o primeiro filme é Taare Zameem Par.
Olá Patrícia. Obrigado pela excelente participação.
Confesso que conheço pouco de cinema indiano, mas as sugestões me deixaram bastante empolgado para ver e compartilhar a experiência com vocês aqui no nosso site.
Começarei com “Taare Zameem Par”. Como foi o primeiro título citado, imagino que talvez possa ser o mais importante pra você. Será minha tarefa no fim de semana e até segunda-feira, faço meus comentários por aqui. Conto com sua participação para criticar, apoiar, concordar, discordar, acrescentar informações, enfim…o que quiser fazer…rs. Obrigado novamente e até a próxima.
Nossa, a ideia parece realmente boa. Apesar da crítica, fiquei curiosa quanto ao filme. Vou assistir sem esperar muita coisa.
Andre Bacchi, não sei se tu sabe, mas eu sou a Tah lá da alva, e conversando com o José (@joseuel) ele me mostrou esse teu site. haha Curti muito, parabéns pra você e toda a equipe. 🙂
Anyway, voltando~~~ Vocês deviam fazer uma crítica ou apenas um post sobre Inception, e de preferência alguém que gostou do filme viu hahaha Eu gostei muito, e não quero ver comentários ruins. ): haha brincadeira
oi Tah td bem? ah que bacana que conheceu o site pelo José Francis lá no Alva e melhor ainda que tenha gostado. Tentarei fazer uma análise sobre Inception, filme que eu particularmente adoro e acredito que o Diogo também, então fique tranquila em relação a comentários ruins rsrsrs
Abraços e volte sempre comentar por aqui!
Obrigado pelo comentário, Tah.
Vale a pena perder duas horinhas pra tirar sua própria conclusão do filme…rs.
A respeito do Inception, o André já se prontificou em fazer a análise, então deixarei com ele…rs.
Eu também gostei bastante do filme, mas não achei TUDO AQUILO que alguns consideram…rsrs. Em todo caso, a crítica será do André…rsrs.
Um abraço e volte sempre.
Quem viu o trailer ficou curioso, é fato… todos que viram o filme (que eu conheço pessoalmente) acharam uma fezes, pois pega a boa idéia passada no trailer e, justamente como vc disse, deixam de lado e ficam mudando de assunto, mudam o filme para ficção e depois para coisas sobrenaturais e a idéia da caixa fica esquecida.
Exatamente!!!