Capcom Fighting Collection 2 chega no dia 16 de Maio e, após a nossa prévia, tivemos a possibilidade de jogar a versão final da coletânea, graças a Capcom Brasil.
Tendo em vista que no preview eu aborde três jogos e basicamente todos os recursos disponíveis no pacote, esta análise servirá de complemento ao texto anterior, que está referenciado no final da mesma.
Mais jogos nostálgicos
Começando pelo Capcom Fighting Evolution, título que experimentei pela primeira vez nesta coletânea. A proposta do jogo é reunir várias gerações de games de luta da Capcom em um único pacote.
Neste título, temos personagens de Street Fighter II, Street Fighter Alpha, Street Fighter III: Third Strike, Darkstalkers e Red Earth. São quatro lutadores selecionáveis de cada série, com exceção de Ingrid, que foi criada para este jogo, além dos chefes Pyron e Shin Akuma.
Quanto às mecânicas de gameplay, cada lutador possui um sistema de combate único que faz referência ao jogo ao qual pertence, assim como seu medidor para uso de super ataques.
No modo arcade, podemos escolher até dois personagens para o confronto e, a cada round, o vencedor tem a opção de manter o personagem inicial ou trocar para o segundo.
Embora seja um game peculiar que mistura diferentes estilos e incorpora variados títulos da Capcom, achei essa combinação bem interessante e divertida.
Em seguida, experimentei também Street Fighter Alpha 3, meu preferido da coletânea, embora o Alpha 2, que não está presente, tenha um lugar especial no meu coração.
Sendo a terceira instância dessa série, temos três sistemas de jogo distintos para selecionar: A-ism, X-ism e V-ism.
O A-ism baseia-se no estilo padrão dos jogos Alpha, onde o jogador possui um medidor de três níveis.
O X-ism é mais simples e se inspira no Super Street Fighter II Turbo, com apenas um nível que possibilita um super ataque extremamente poderoso.
Por fim, o V-ism permite ao jogador executar combos personalizados ao pressionar os botões assim que sua barra é preenchida.
O roster é robusto, apresentando muitos dos principais nomes da franquia Street Fighter, garantindo boas horas de jogatina.
Em nosso conteúdo de preview, abordamos Capcom vs. SNK 1, que permite ao jogador escolher entre dois tipos de grooves, basicamente o tipo de medidor que utilizamos, seja o da Capcom ou da SNK.
Já em Capcom vs. SNK 2, que testei nesta versão final, é notável como os desenvolvedores elevaram o nível após a primeira iteração. Agora, não temos apenas dois, mas seis grooves para escolher, trazendo recursos distintos para o combate.
Temos desde os três níveis de super padrão ao sistema de combos personalizados. Recomendo experimentar cada um deles no modo treino para ver qual se adapta melhor ao seu estilo.
O recurso de ratio também foi modificado, sendo usado para definir a força do seu personagem, enquanto o sistema de equipes foi ajustado para combates de 3 contra 3.
Quanto ao roster de lutadores, algumas adições interessantes surgiram de outras franquias, como Samurai Shodown, ampliando as possibilidades.
Nem preciso dizer o quanto é gostoso jogar este título, embora ele possa ser desafiador no modo arcade.
Por fim, outro jogo que não joguei na época do seu lançamento e que experimentei pela primeira vez nesta coletânea é Project Justice, sequência do famoso Rival Schools, lançado em 1997.
O jogo mantém o estilo de gameplay em 3D, popular em títulos como Tekken, e apresenta algumas boas mudanças em comparação ao original.
Agora, podemos escolher equipes com até três lutadores para os embates e, além dos ataques em grupo tradicionais, temos um ataque ainda mais poderoso para usar com todos os lutadores.
A jogabilidade pode parecer um tanto travada inicialmente, mas nada que um tempo de treino e a consulta ao cartão de combate presente na coletânea não resolva.
Diferente dos outros jogos, onde só temos o modo arcade, em Project Justice também temos um menu história, onde seguimos uma sequência de eventos e personagens pré-definidos, ou seja, não podemos escolher quais usar.
Para encerrar, não abordei o Power Stone 1 em minha preview, apenas o 2, e minha sugestão é que vocês partam diretamente para a sequência, que, querendo ou não, é uma evolução natural do primeiro.
Como expliquei na preview, todos os jogos possuem um modo de treino livre, para que possamos nos familiarizar com seu funcionamento, onde temos uma lista de golpes para todos os lutadores e o cartão de combate detalhando suas mecânicas básicas.
Um ponto importante: usem e abusem dos golpes especiais e super com apenas um botão, pois eles ajudam bastante nas partidas.
Quanto ao modo online, infelizmente não pude testar esse recurso, pois não há muitos jogadores ativos no lobby, já que o jogo está em acesso antecipado.
Contudo, após o seu lançamento, sem dúvida me aventurarei em algumas partidas contra outros jogadores ao redor do mundo.
Conteúdos adicionais
Como é costume em toda coletânea lançada pela Capcom, no Capcom Fighting Collection 2 temos à disposição um Museu, que contém menus de galeria e música.
Na galeria, é possível encontrar inúmeras artes conceituais de todos os jogos, mostrando suas fases iniciais de desenvolvimento, esboços originais e até designs finais de lutadores e cenários.
O menu de música, como o próprio nome indica, apresenta uma playlist específica para cada título, com diversas faixas clássicas para ouvir.
Para aqueles que apreciaram estes jogos na década de 90 ou nos anos 2000, esses conteúdos com certeza trarão um quentinho no coração.
Para os novatos, é uma ótima oportunidade de conhecer melhor a história de cada um desses jogos.
Desafios para conquistar
Se você gosta de desafios, a Capcom disponibilizou novamente os prêmios de lutador, que incluem uma série de desafios presentes em cada jogo, aumentando bastante o fator replay.
Temos missões para completar o modo arcade de alguns jogos, encontrar certos personagens, ver finais de história e muito mais.
Vale a pena conferir os desafios disponíveis e se empenhar neles no jogo que mais lhe agradar.
Vale a pena?
Não é de hoje que a Capcom vem fazendo um trabalho excepcional em suas coletâneas ao reviver franquias que não eram vistas há bastante tempo.
Para os veteranos, como eu, esse novo pacote é um prato cheio, pois revitaliza estes jogos com novos recursos e a implementação de um modo online.
Se você é novo e nunca teve a oportunidade de conferir esses clássicos, esta é a sua chance, pois além de manter sua essência, temos diversos recursos que facilitarão seu aprendizado.
O único ponto que pode afastar alguns jogadores é o preço, que gira em torno de 170 a 190 reais, conforme a plataforma escolhida.
E aí, quais são suas expectativas para a chegada de Capcom Fighting Collection 2? Já adquiriu o seu? Comente!
Este novo pacote da Capcom será lançado oficialmente em 16 de maio.
Veja a análise em vídeo que publicamos no Youtube:
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