A Capcom Brasil nos convidou para experimentar a prévia de “Onimusha 2 Remastered”, uma nova versão que traz inúmeras melhorias.
Como se trata de um jogo lançado em 2002 e eu nunca havia jogado, fiquei bastante empolgado para conferir o retorno de um título tão querido, assim como os aprimoramentos feitos pela empresa em relação aos gráficos e ao gameplay.
É importante destacar que, por se tratar de uma prévia, tivemos a oportunidade de jogar apenas até um determinado ponto da história, totalizando cerca de 2 horas de gameplay.
Minhas impressões serão baseadas, portanto, nesse período.
A história
Assim que iniciamos, nos é passado um contexto breve do primeiro jogo antes de apresentarem o nosso protagonista.
Oda Nobunaga, um dos mais importantes Daimyos de sua época no período Sengoku, após os acontecimentos de Onimusha Warlords e agora lorde dos demônios, está pronto para dominar todo o país.
Isso nos leva ao início de Onimusha 2, em um ataque dos demônios a vila Yagyu, onde eles dizimaram todos os seus habitantes sem piedade.
Em seguida, somos apresentados a Yagyu Jubei, o protagonista da vez, que ao ver sua vila destruída parte em busca de vingança contra os responsáveis por esse massacre.
Após explorar a área, Jubei encontra um demônio que estava chamando seu nome e explica ao guerreiro que Nobunaga está por trás do ataque a sua vila.
No entanto, a entidade explica que Jubei precisa reunir 5 orbes criados para proteger a raça humana dos demônios, para que ele possa ter a chance de derrotar Nobunaga.
Além disso, ele consegue a habilidade de absorver a alma dos inimigos derrotados, e no altar do dragão que encontramos logo no início do jogo, adquire também um poder oculto que descobrimos ser uma espada com poderes misteriosos.
A partir daí iniciamos a jornada para vencer o lorde dos demônios e concluir nossa vingança.
O enredo em si é bem simples e objetivo. À medida em que jogamos, alguns personagens chave são apresentados, como Ekei, Magoichi, Oyu e Kotaro, que auxiliam Jubei em alguns momentos específicos na aventura, tanto no combate, quanto no decorrer da história.
Cada um apresenta uma personalidade única, embora tenhamos visto pouco de alguns nessa prévia. Mas suas interações são bem legais e divertidas.
Mesmo sendo simplório, o enredo tem algumas nuances bem interessantes que nos instigam a seguir para descobrir mais, seja pelos personagens que encontramos, ou mistérios que desvendamos.
Sendo o meu primeiro contato com Onimusha 2, devo dizer que curti bastante minha experiência nessas duas horas iniciais.
Como funciona o gameplay
O gameplay em Onimusha 2 é um dos pontos cruciais do jogo.
Sendo um título lançado em 2002, o mesmo traz alguns recursos de jogabilidade bastante populares daquela época.
Se você é um fã dos Resident Evil clássicos, Onimusha 2 com certeza irá te arrancar sorrisos, como aconteceu comigo.
O jogo apresenta a famosa câmera fixa, onde andamos por uma parte do cenário e, ao avançar para o próximo, uma segunda parte é carregada e assim por diante.
Os ambientes são bem lineares, com algumas áreas distintas para serem exploradas em busca de recursos.
Quanto ao combate, Jubei possui inicialmente uma espada com poderes misteriosos, como expliquei anteriormente.
Ele pode desferir uma sequência de ataques aos inimigos, ativar sua postura para direcionar melhor seus golpes, esquivar, usar ataques carregados e utilizar os poderes de sua espada, que gastam poder mágico.
Durante nossa jornada, podemos encontrar livros e pergaminhos que nos concedem novas habilidades, além de, é claro, aprimorar nossas armas e armaduras através das almas que coletamos.
Sobre as almas, temos quatro tipos distintos: as vermelhas, para aprimoramentos; as azuis, que recuperam poder mágico; as amarelas, que recuperam seu HP e, por fim, as roxas, que carregam o nosso poder supremo, digamos assim, permitindo a Jubei se transformar em Onimusha temporariamente.
Essa transformação dá um boost nos ataques do protagonista e deve ser usada em momentos bem específicos, como em uma boss fight, por exemplo. Durante a minha experiência nessa prévia, só consegui usá-la uma vez.
Novas armas são desbloqueadas à medida que avançamos na história. Nessa prévia, tive acesso a apenas duas, sendo a espada e a lança.
Esta segunda traz consigo um moveset diferente, capaz de acertar inimigos em uma distância maior e nos dá um poder mágico de gelo.
Fiquei bem curioso para ver quais outras armas e poderes teremos mais adiante.
Além disso, conseguimos itens explorando os cenários e encontrando baús. As tão conhecidas ervas verdes estão presentes aqui, usadas para curar o personagem, entre outros com finalidades diferentes.
Alguns recursos específicos vão para a aba presente em nosso inventário e, ao presentear os companheiros de Jubei, que mencionei anteriormente, podemos conseguir recompensas únicas.
Recebemos desde ervas até jóias que aumentam nosso poder mágico e barra de HP, então é importante ficar atento a personalidade dos bonecos e entender qual presente irá lhe satisfazer mais. Caso contrário, a recompensa pode não ser muito boa.
De um modo geral, o gameplay é bem satisfatório, apesar de possuir limitações. A câmera fixa, por exemplo, conforme a quantidade de inimigos presentes na tela, pode atrapalhar bastante.
Contudo, para um jogo lançado em 2002, nota-se um carinho da Capcom em muitos aspectos, além de inspirações em seus títulos mais populares, como o próprio Resident Evil.
As melhorias do Remaster
Esse remaster de Onimusha 2 traz inúmeras melhorias se comparado ao jogo original, tanto para divertir antigos fãs, quanto para apresentá-lo a um novo público.
Nesta versão contamos com gráficos em HD, controles modernos, mini-jogos disponíveis para acesso desde o início, além do modo de dificuldade infernal.
A modelagem dos personagens, efeitos visuais, cenários, cenas em CG e a interface geral são apresentados em alta resolução, o que é um salto insano se comparado ao original.
Os jogadores também podem ajustar a proporção da tela, alternando entre os formatos 16:9 e 4:3 a qualquer momento.
Outro recurso adicionado aqui é o salvamento automático, que grava nossa jornada em momentos específicos, sem a necessidade de voltarmos sempre ao espelho mágico para isso.
A troca de armas, antes realizada através dos menus, agora pode ser feita in-game, sem a necessidade de pausa, deixando o gameplay mais dinâmico.
Temos outros menus que não podemos explorar nessa prévia, mas com certeza iremos abordá-los em nossa análise final.
Ansioso pela versão Final
De um modo geral, eu me diverti bastante ao experimentar essa prévia de Onimusha 2 Remaster, principalmente sendo meu primeiro contato de fato com o jogo.
O enredo, embora simples, é interessante, os personagens são carismáticos e o gameplay, até o ponto em que joguei, flui muito bem, com uma boa gama de inimigos.
Mal posso esperar para jogar mais e trazer para vocês minhas considerações finais sobre este título.
Se você é fã de longa data da franquia, deixe seu comentário nos contando sobre suas expectativas para esse remaster e como foi a sua experiência com a versão original.
Aproveito para agradecer novamente a Capcom Brasil por mais essa oportunidade e confiança em nosso trabalho.
Onimusha 2 Remastered chegará em 23 de Maio de 2025.
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