O MAX disponibilizou na noite de ontem o primeiro episódio da segunda temporada de “The Last Of Us”. A série, baseada nos jogos da franquia já muito conhecidos pelo público, chega para a segunda temporada despertando nos fãs um misto de emoções: a ansiedade para saber como irão se desdobrar os acontecimentos anteriormente vistos no jogo, e a aflição de saber que, se a adaptação for extremamente fidedigna, teremos más notícias em breve.

O episódio em si, por completo, apresentou um ritmo muito mais desacelerado que de costume. Há em seu desenvolvimento quase nenhuma ação, mas isso provavelmente tem uma razão: o foco inicial do primeiro episódio parece ser apresentar aquela nova realidade em que Joel (Pedro Pascal) e Ellie (Bella Ramsey) estão introduzidos, bem como a novos nomes que se juntam para a construção da segunda temporada, como Dina (Isabela Merced) e Gail (Catherine Ohara).
Como no início do episódio somos direcionados a um salto de cinco anos após os últimos acontecimentos da primeira temporada, há a necessidade de que sejamos situados sobre a nova comunidade onde Joel e Ellie estão vivendo, os novos personagens inseridos e até aos novos costumes dos protagonistas: enquanto Ellie aprimora sua força física e apresenta uma personalidade ainda mais rebelde, Joel toma a postura de um líder diante de seu novo grupo, mas tem de lidar internamente com as dificuldades em ser uma figura paterna para Ellie. Tais dificuldades geraram, inclusive, uma das cenas mais marcantes deste primeiro episódio: a ida de Joel a terapia.
Logo de cara, fomos apresentados a aquela que já sabemos que será a grande vilã (de acordo com sua perspectiva) da segunda temporada: Abby (Kaitlyn Dever). A personagem ganha pouco tempo de tela, mas já deixa explicitamente claras as suas intenções de vingança: ela verbaliza não apenas seu desejo de matar Joel, como também de fazer isso de forma lenta para que ele sofra, uma vez que foi ele o responsável pela morte do pai de Abby, Jerry.
Já posso adiantar que, assim como no segundo jogo de The Last Of Us, o público sentirá bastante antipatia pelo comportamento de Ellie. Além de sua postura rebelde e da profunda rejeição pelas tentativas de Joel de protege-la, suas atitudes são extremamente inconsequentes e colocam em risco o segredo de que Ellie é imune ao Cordyceps.
A qualidade da série segue impecável, com efeitos visuais e efeitos práticos quase que irretocáveis. Além disso, o trabalho dos atores segue sendo absolutamente brilhante, com atuações capazes de conectar o espectador a cada personagem.
Vale destacar a inserção de um tipo de infectado não antes visto na série: uma mulher que parece estar no início da infecção pelo Cordyceps ataca Ellie, de forma a desencadear uma nova preocupação: durante o confronto, ela não apenas persegue Ellie, como traça estratégias que incluem se esconder e tentar armar emboscadas, o que indica que haverá embates contra formas mais inteligentes dos contaminados. Preciso ressaltar ainda que essa foi uma das cenas mais impressionantes envolvendo as assombrosas monstruosidades de The Last, pois aqui vemos o fungo se desenvolvendo de dentro para fora durante a cena.
A segunda temporada de The Last Of Us se inicia de forma um pouco mais branda, mas mostra que poderemos esperar por uma sequência emocionante e que mais uma vez os fãs não irão se desapontar. Os episódios serão lançados aos domingos às 22 horas na plataforma de streaming MAX.
Veja algumas cenas dos próximos episódios de The Last of Us – Temporada 2:
Confira também críticas de filmes em nosso site:
- Alien: Romulus | CRÍTICA
- Coringa – Delírio a Dois | CRÍTICA
- Gladiador 2 | CRÍTICA
- Ameaça no Ar | CRÍTICA
- Capitão América: Admirável Mundo Novo | CRÍTICA
Não esqueça de acompanhar nosso canal no youtube e de nos seguir nas redes sociais (todas elas como @meialuafsoco).