Fomos convidados para a cabine de imprensa do sétimo filme de uma franquia mundialmente conhecida: Transformers. Quando mencionado, provavelmente o título “Transformers” será reconhecido quase que de forma unânime, seja por crianças ou adultos. Tal reconhecimento engrandece, e muito, a franquia. Porém, onde há reconhecimento, há expectativa! E o Meia Lua vem hoje trazer um pouco das nossas impressões acerca do cumprimento ou não dessas expectativas.
Após tantos anos desde o lançamento do primeiro filme de Transformers, é esperado que o público anseie por algo inovador, extremamente tecnológico e pelas já conhecidas cenas de ação eletrizantes da franquia. Porém, o primeiro destes fatores decepcionou. “Transformers: O Despertar das Feras” apresenta uma formulação extremamente similar aos outros filmes da franquia. Nele, as atenções estão voltadas aos protagonistas Noah (Anthony Ramos), um jovem talentoso de poucas oportunidades, e Elena (Dominique Fishback), uma pesquisadora de artefatos arqueológicos e culturais que demonstra habilidades promissoras. Noah e Elena se juntam aos Autobots em uma guerra pela salvação da Terra e o possível retorno dos Autobots ao seu planeta. Nessa batalha, um inimigo sombrio e medonho chega com uma ameaça brutal: devorar, de uma só vez, todo o planeta.
Durante todo o filme, muitos fatores podem cansar o espectador. O primeiro a ser ressaltado, é a tentativa incessante de “forçar” um tom cômico que não funciona. Essa tentativa vem através não apenas de piadas mas também da personalidade extrovertida e até um pouco desastrada dor personagens e até dos robôs, porém não pareceu arrancar a reação esperada do público ao longo da exibição. Outro aspecto que deixou a desejar se dá no decorrer apenas de uma parte do filme. Talvez por apresentar uma performance não muito empolgante ou surpreendente, o início do longa pode entediar o espectador, trazendo uma sensação desagradável de monotonia.
Acerca do enredo, acredito que caia na mesmice não apenas comparado ao que se vê nos outros filmes do título, mas ao que comumente é retratado em histórias do gênero. Um vilão de alto potencial destrutivo (que não é bem desenvolvido), uma ameaça global, um grupo de heróis e uma solução improvável.
Ainda assim, há muito o que ser prestigiado em “Transformers: O Despertar das Feras”. Os personagens são carismáticos o suficiente para cativar o público, e apesar de não apresentarem traços marcantes de personalidade, fazem a diferença no longa. Além disso, é necessário ressaltar e enaltecer o brilhante trabalho de toda a parte visual do filme. Além de muito belo, os efeitos visuais são absolutamente incríveis e as cenas robóticas de ação não decepcionam. É empolgante ver as batalhas, explosões, cenários deslumbrantes e ambientes grandiosos retratados com perfeição. Em muitos momentos, o visual prende mais a atenção do espectador que o enredo em si. Além disso, posso considerar que a trama sofre uma mudança positiva no desenrolar dos acontecimentos que segura a qualidade e o interesse do público. Entretanto, o destaque deve ficar por conta da inserção de personagens que mostram ao público exatamente o que se espera: imponência e ação. Denominados Maximals, os robôs de forma selvagem somam de forma satisfatória em fotografia, história e ação.
Concluindo, não classificaria “Transformers: O Despertar das Feras” como um filme ruim. Apesar de não apresentar algo surpreendente, a sessão não é encerrada com total insatisfação para quem assiste. Para os fãs da franquia, provavelmente ficará a saudade da direção de Michael Bay, mas é válido assistir a mais um capítulo da saga. Há algo mais a ser desenvolvido, o que gera uma expectativa para outro longa de Transformers! Em geral, é um bom filme para uma sessão pipoca em família, mas não irá agradar aos cinéfilos mais perfeccionistas.
E aí, pretendem assistir ao filme? Se assistirem, contem aqui o que acharam!
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