Alex Kidd não é um nome novo no mundo dos games, e está entre as franquias que nós, jogadores mais antigos, gostaríamos de ver nas plataformas atuais. Com o lançamento de Alex Kidd in Miracle World DX (Alex Kidd DX para encurtar), seria esse o retorno ao mundo fantástico que estávamos esperando?
Apresentação
Alex Kidd teve seu primeiro título em meados da década de 80 com Alex Kidd in Miracle World para Sega Master System. Ao que se sabe o jogo foi inicialmente planejado para ser uma adaptação de Dragon Ball para os consoles, entretanto a sega não detinha mais os direitos para a franquia.
Durante seu desenvolvimento o jogo sofreu várias alterações em seu padrão de gameplay para se diferenciar de Super Mario. Contudo, talvez uma das características mais marcantes era a batalha de jan ken pon contra os chefes de fase.
Em junho deste ano (2021) Alex Kidd in Miracle World DX foi lançado para a alegria dos fãs da franquia e a cereja em cima do bolo fica sendo o total respeito com a obra original.
Com visuais atualizados, Alex Kidd DX traz a mesma experiência de gameplay que do jogo original, trazendo a montanha russa de sensações que alternam entre amor e ódio ao passo que superamos os desafios ou somos superados por eles. Além disso, conta também com storytelling e worldmap trabalhados em cima dos padrões atuais da indústria.
A reclamação aqui fica pela falta de saturação nas cores adotadas no novo visual, que contrasta com as cores fortes e vibrantes do clássico. Se a escolha foi intencional, provavelmente foi para fazer contraste com a perspectiva clássica (que será comentada em breve); mesmo assim essa foi uma escolha pobre.
Gameplay
Alex Kidd in Miracle World DX traz com exatidão toda a experiência de gameplay do game original, e para checagem da experiência é possível alternar entre o visual novo e o antigo caso o jogador pretenda por algo mais nostálgico.
Quase nenhuma vírgula foi alterada na experiência, exceto pelas adições que acrescentam a ela um novo ar e deixam o game condizente com a época atual sem perder seu charme ou com algum elemento descabido.
Se cabe alguma reclamação aqui: a “dancinha” na hora da boss fight recebeu um acréscimo, uma tela nova onde aparece o texto com as três palavras jan ken pon antes do resultado ser revelado e a revelação é em tela inteira. Talvez os jogadores mais conservadores prefiram esse momento à moda antiga.
Para garantir a imersão, toda a trilha de efeitos sonoros e musical foram preservadas em sua essência, o que é mais um detalhe que a produção teve como alvo a nostalgia e a memória afetiva dos players. O game conta tanto com as trilhas musicais originais quanto com suas versões remixadas.
Conclusão
Alex Kidd in Miracle World DX é uma produção que não se arrisca ao mesmo tempo que mira no ponto fraco dos jogadores de longa data, garantindo para o velho e o novo público a experiência original de Alex Kidd e esse game certamente não pode passar batido.
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