O diretor Guillermo del Toro (“Blade II”, “Hellboy”, “O Labirinto do Fauno”, “Hellboy – O Exército Dourado”) sempre fez filmes com visual espetacular, mas desta vez ele se superou. O longa-metragem “Círculo de Fogo” (“Pacific Rim”, 2013) é o sonho realizado de todo fã de filmes, séries de TV ou desenhos animados japoneses “estrelados” por monstros e/ou robôs gigantes. Apesar de não se inspirar diretamente em nenhuma produção japonesa, Círculo de Fogo faz o público se lembrar daqueles tokusatsu (séries japonesas em live-action repletas de (d)efeitos especiais) em que o herói ou o grupo de heróis utilizava robôs gigantes para lutar contra enormes monstros. Nessa categoria estão pérolas como Jaspion, Changeman e Flashman. Antes deles, haviam os heróis gigantes Ultraman, Ultraseven, Spectreman e Goldar (da série “Vingadores do Espaço”).
Círculo de Fogo narra como criaturas gigantescas batizadas Kaijus (kaiju = monstro gigante, em japonês) começam a surgir do mar e causar morte e destruição por onde passam. Para detê-las, as nações do mundo iniciam a produção dos Jaegers (jaeger = caçador, em alemão), robôs igualmente colossais pilotados por humanos. Nos primeiros anos, os kaijus são vencidos com relativa facilidade, mas depois a guerra começa a ser perdida pela humanidade e chega a hora da batalha final. Os robôs Gipsy Danger (EUA), Striker Eureka (Austrália), Cherno Alpha (Rússia) e Crimson Typhoon (China) são os últimos Jaegers restantes para deter a ameaça dos Kaijus.
As lutas dos Jaegers com os Kaijus são fantásticas, com os melhores efeitos especiais que o dinheiro pode comprar (grande parte do orçamento de US$ 190 milhões foi gasto nos efeitos). Além disso, há ideias bem interessantes na história, como ser necessário criar um elo mental entre os pilotos de cada robô; e o “mercado negro” que faz a retirada e venda das partes dos corpos dos Kaijus mortos (o pó dos ossos é vendido como afrodisíaco, e por aí vai…). Durante o filme conhecemos as tragédias pelas quais passaram os pilotos do Gipsy Danger, Raleigh Becket (Charlie Hunnam, que na versão brasileira é dublado pelo ótimo Guilherme Briggs) e Mako Mori (Rinko Kikuchi), personagens essenciais na trama. Concluindo, é um ótimo filme principalmente para quem teve contato com as produções japonesas acima citadas, mas pode ser apreciado por todos.
Acabei de voltar do cinema!! Assistam na sala XD do Boulevar, vale muito a penaa!!!
E eu achava que tinha bastante destruição no último filme do Superman… coitado, ficou no chinelo!
Filme excelente, efeitos espetaculares! Aprovadíssimo!
Abraços a todos!
Muito bom Thiago!
Tem a sala 4DX da rede Cinépolis que é tudo de mais diferente que você já viu, mais um pouco já estava compartilhando a mente com a pessoa ao lado e descendo o KCT nos monstros.
Deve ser demais! rsrs