Não é um filme brilhante ou genial, mas cumpre o que prometeu, ou seja, tudo dentro do esperado. Sangue, cenas de violência, tudo o que os fãs queriam ver, nesse quesito o filme não ficou devendo em nada. A direção é do desconhecido Noam Murro, que não trouxe nada de novo em sua perspectiva, o que torna impossível não comparar com o filme anterior, é uma cópia da estética que Zack Snyder criou, não estou dizendo que isso é ruim, não mesmo, acredito que os fãs não irão reclamar disso também. Snyder apenas colaborou com a produção e o roteiro dessa vez.
Uma trama que mostra momentos da origem de Xerxes até situações durante o tempo da batalha do primeiro filme e segue um pouco a mais, não é exatamente uma continuação, afinal é a mesma guerra só que sendo vista por outro ângulo. Tem boas atuações, nada que seja extraordinário, mas vale salientar que Rodrigo Santoro teve a oportunidade de ter um maior destaque, o que é interessante para o seu personagem, saber um pouco mais do seu passado, como que para justificar os seus atos de guerra, Xerxes acaba sendo menos bizarro com esse outro lado da sua antiga vida. Porém, quem atrai toda a atenção é Eva Green, com sua personagem misteriosa e cruel, a Artemisia, ela faz o que for preciso para ganhar, inteligente e sedutora, mais acima de tudo, manipuladora, o que torna essa personagem a mais intrigante de todos. O único detalhe que não apreciei foi a utilização de alguns discursos de guerra longos e desnecessários, esses poderiam ser descartados e ninguém notaria a sua falta. O protagonista, Themistocles (Sullivan Stapleton), tenta repetir o feito de Leônidas (Gerard Butler) e conseguiu apenas se manter em um nível regular, nem chega a ser uma maravilha, mas também não decepciona. É carismático e perde a seriedade do personagem ao fazer pequenos momentos cômicos no filme, não entendi o porquê de fazer isso, não havia necessidade alguma e, aos meus olhos, não funcionou positivamente, prefiro o ar de sério e a firmeza do rei Leônidas. É evidente que o grande público nem deu atenção a isso, percebi pelas suas reações dentro da sala do cinema, as pessoas estavam se divertindo e isso é o que realmente importa.
A direção de fotografia está ótima, com belas cenas de ação, alguns exageros, claro, mas totalmente perdoáveis. Enfim, é um bom filme de ação, nada a mais, já que essa é a sua proposta e nisso foi bem sucedido. E para os interessados, o 3D está ótimo, mas não é impecável, tem os seus momentos e se você assistir sem ser em 3D sua impressão será a mesma, ou seja, sua preferência deve prevalecer.
Se é uma cópia fiel do anterior então é bom.
Não é uma cópia fiel do anterior, não disse isso. Apenas falei que o diretor desse “300 Ascensão do Império” copiou a estética visual que Zack Snider criou em “300”, especificamente nesse quesito é uma cópia sim, porém no resto tem suas diferenças.
Enfim, é um bom filme sim, gadarf. Não chega a ser tão bom quanto o primeiro, mas vale o seu tempo se você realmente gosta de filmes de ação. Obrigada por comentar. ^^
Zack Snyder*